terça-feira, janeiro 25, 2005

Métodos eficazes

A cada dia que passa engrossa o número de vítimas de varias situações de falta de segurança pública; furto, roubo, pequeno crime, e até mesmo, incumprimento de algumas das mais elementares regras de trânsito. De cada vez que uma voz mais inconformada se levanta e reclama, a resposta é, certa e sabida:
- Os meios são escassos, blá;blá;blá, etc. e tal!
Porém, está montado um sistema verdadeiramente eficaz de vigilância para as zonas de estacionamento controlado pelos parquímetros. Incrivelmente só para estas, já que é vulgar ver-se, no mesmo giro onde os agentes civis que em regra precedem a passagem dos agentes policiais – deixando uns os avisos para logo os outros deixarem “as dolorosas” –, viaturas também mal estacionadas – linhas amarelas, esquinas, etc. –, que não são sancionadas, presume-se, porque que da infracção não resulta receita que interesse!
“Belo negócio”; a autarquia concessiona o espaço público a uma empresa privada, que, para optimizar a sua actividade, recorre a métodos eficazes, entre os quais, a “subcontratação” de serviços à PSP, transformando policias em subordinados da empresa concessionária.
Reconhecendo a eficácia, intriga-me a dúvida:
- Então porque não se utiliza o mesmo método para questões de maior acuidade e preocupação, como são por exemplo, a cada vez mais grave carência de segurança pública com que somos confrontados quase diariamente?
Do próprio. In Açoriano Oriental/Cónicas do Aquém

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Exercer o contraditório


Não resisti.
Acabei de roubar esta ao "operiodo.blogspot.com".
Passem por lá que os "corrimentos" também são "d'arder".

E não se esqueçam: "CLIKEM" na imagem que ela cresce!



terça-feira, janeiro 18, 2005

Acertar agulhas

Quando, já por saturação, começávamos a ouvir sem que nos afectasse o corrosivo discurso de Durão acusando Guterres de ter fugido para não se atolar no pântano em que deixou o país, é ele próprio, como José Barroso, quem salta fora agarrando a “taluda” que lhe foi para à mão deixando a “terminação” por conta de uns quantos!
As “trapalhadas” que se seguiram dispensam mais comentários. Mas não evitam, seja qual for o resultado da distribuição dos votos recolhidos aqui nos Açores – é sob esta perspectiva que me interessa analisar a questão – que a chefia do novo governo venha a ser entregue, em bandeja de prata, a José Sócrates.
Em Fevereiro próximo, aqui nos Açores, vamos ter mais uma daquelas eleições “sem sabor”, em que a nossa contribuição para o objectivo principal é – para não dizer nula – diminuta!
Pode mesmo acontecer a quem for votar na última hora, que, querendo, o possa fazer já com o conhecimento quase exacto do resultado daquilo que de facto está causa.
Quem habitualmente vota levado pelo marketing partidário, para variar, tem uma oportunidade de exercitar um voto em sentido divergente ao das maiorias dominantes; basta para isso colocar a ênfase no candidato, na sua real possibilidade em vir a ser eleito, e sendo-o, no modo como irá exercer o cargo.
Bem vistas as coisas, não é o voto dos açorianos que vai decidir a eleição do próximo primeiro-ministro!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Cónicas do Aquém

terça-feira, janeiro 11, 2005

Michael Collins

Permitindo novo visionamento, passou sábado no Canal Hollyood o épico sobre a “Questão Irlandesa” – assim era tratado o tema pela nossa imprensa nos idos anos 20 – centrado num herói cuja história começa antes daquilo que o filme nos dá a conhecer.
A Michael J. Collins seu pai – com 75 anos quando nasceu “O Líder”, terceiro filho (macho) e o oitavo da sua prole –, tal como ao seu enorme sentido de dever patriótico, ficou a dever-se a educação e preparação que desde cedo lhe foi transmitida, vaticinando-lhe o ancião já no leito de morte: - “He'll do great work for Ireland”.
Michael Collins com apenas seis anos já era possuidor de adiantada iniciação aos valores culturais Irlandeses, processo mais tarde complementado na escola por Denis Lyons, destacado membro do IRB (Irish Republican Brotherhood) e seu professor.
Em 1916, com 26 anos – nove dos quais passados em Londres ao serviço da causa, onde chegou à liderança do IRB –, regressa a Dublin para participar na insurreição em curso. Em 1917 é eleito para a chefia do Sinn Fein, que a partir daí ganha enorme capacidade operacional e eficácia.
Não admira pois que em 1920 já tivesse a cabeça a prémio, tendo sido assassinado – disso já o filme trata – a 22 Agosto de 1922! Coincidência ou não, os últimos grandes embates “regionalistas açorianos” ocorreram nos meses seguintes, em plena campanha para as “eleições administrativas”, tendo o Coliseu Micaelense – então “Coliseu Avenida” – como um dos seus palcos.
Do próprio. In Açoriano Oriental/Cónicas do Aquém

segunda-feira, janeiro 10, 2005

MICHAEL COLLINS

Para o meu amigo, e camarada, Luís da Silva Melo


Esta é a última foto - no banco de trás à esquerda - do grande heroi da luta pela independência da Irlanda, quando, no dia do seu assassinato, passava em frente ao Lee's Hotel, em Bandon.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Continuar a colecção

Já agora há muitas outras.
Como aqui, aqui, ou de forma mais improvisada, sem no entanto deixar de ser também muito perspicaz aqui;

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Teimosia


Solução «Baratucha»


Solução «A merda é a mesma»


Solução «Abrupta»


Solução «Rainha do jet-set»


Solução «May the force be with you»

São estas as sugestões do "PERÍODO" para a solução da questão do cartaz com a imagem não autorizada de Cavaco Silva.

Além das excelentes montagens e respectivas legendas - de "mijar" a rir!!! -, são também de não perder os respectivos "escorrimentos"!


Muito sinceramente, sobretudo porque estamos em tempo de crise, o PSD das duas uma:

a) Seguia a sugestão de Alberto João Jardim (Cavaco Silva não vá mais longe na sua birra)

b)Usava a primeira das hipoteses do "PERÍODO"(Com ou sem bigode, não sei porquê, aqueles óculos escuros lembram-me qualquer coisa).


PS- Tarde. Mas consegui! XIÇA!

terça-feira, janeiro 04, 2005

As “quintas” atlânticas

Manuel Monteiro, talvez ainda atordoado com a “réveillon” madeirense, entendeu ser chegada a hora para se falar, pública e abertamente, sobre a independência da Madeira.
Até que enfim! Diria apenas que a sua intenção, além de tardia, só peca por escassa; então, porque não, também, discutir a independência dos Açores?
*Caricato – tal como o momento – é o facto de só a alguns ser dada permissão para falar deste assunto. Aos verdadeiros interessados – açorianos e madeirenses – a Constituição Portuguesa não só os impede de se organizarem em partidos políticos locais, como também – em pleno século XXI. Incrível! -, segundo a lei portuguesa, são fascistas aqueles que se propuserem, mesmo de forma democrática, a lutar por esta causa!
*Estapafúrdio foi o aparente óbice encontrado. Qualquer coisa género: - Tudo bem. Podem até já ficar com os impostos deste ano, não nos venham é ...“pedir mais esmolas”!
Isso, como se a soberania nacional não tivesse, ela própria, um valor incomensurável. Ou, como tivesse sido só com os “impostos” do Condado Portucalense que D. Afonso Henriques se governou para “fundar” o Portugal (continental) hoje com 860 anos de história e quase outros tantos de fronteiras definidas!
“Oh ti Manel”…, não faltam exemplos de terras abandonadas e vinhas arrancadas, isso, não obstante continuar havendo quem, enquanto o puder, continue bebendo e comendo os frutos do seu quintal distante; poucos, deliciosos, mas sempre caríssimos!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Cónicas do Aquém