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Foto (de 1903/04/05???); Reprodução obtida a partir do Livro As Voltas que Santa Clara Deu, 2003, de Manuel Ferreira.
Moinhos de Santa Clara, vendo-se em primeiro plano “um estaleiro” de secagem de bacalhau, e algumas representantes da muita mão de obra feminina que ele empregava.
Nos primeiros anos do século XX, uma conjunto de empresários micaelenses adquiriu em Boston um barco (por aqui baptizado de; “AUTONÓMICO MICAELENSE”), que, com uma companha quase exclusivamente local, na qual se incluíam muitos santaclarenses (Botelhos, Sousas, "Garalhas" e "Chicharrinhos" são apenas alguns dos nomes, indiscutivelmente de Santa Clara, que a documentação da época regista) , fez mais de uma dezena de campanhas à Terra Nova.
Não só a maioria da tripulação – pescadores, escaladores e salgadores – tinha origem local, como era também localmente que se procedia à descarrega, secagem e comercialização do "fiel amigo".
Não só a maioria da tripulação – pescadores, escaladores e salgadores – tinha origem local, como era também localmente que se procedia à descarrega, secagem e comercialização do "fiel amigo".
ps - "Bacalhau" é uma das muitas dezenas de alcunhas - socialmente aceites e até transmitidas de geração em geração - de famílias que ainda permanecem em Santa Clara.
O “Autonómico Micaelense” naufragou a 15 Janeiro de 1925; a segunda campanha autonómica sofreu também grande rombo, afundando-se de seguida, pouco tempo depois!
O “Autonómico Micaelense” naufragou a 15 Janeiro de 1925; a segunda campanha autonómica sofreu também grande rombo, afundando-se de seguida, pouco tempo depois!