Aristides Moreira da Motta
..........Hintze Ribeiro...........Mont'alverne Sequeira....... Raposo do Amaral
Estes foram só alguns;
O pior é quando se chama "pai fundador" a outro!
Continuo imerso num anormal, e urgente, turbilhão de “muito que fazer”, mas, logo a seguir ao 6 de Junho – qual “Segunda-feira da Pombinha qual carapuça” – só mesmo o 2 de Março para me obrigar a colocar o nariz fora de água.
Aqui estou eu!
Por estes dias, e quando se pensava já ter chegado a hora de terminar, nas últimas colónias, com a função de “olheiro da republica” – Ministros, ou Representantes Especiais, mesmo subindo estes um degrau na dependência hierárquica, para nós, açorianos, isto pouco acrescenta (já para os próprios não; quem dúvidas tiver, basta “passar os olhos” pelo projecto que recentemente chegou à luz do dia) –, eis que fomos confrontados, vindo de onde menos se esperava, com uma “monástica” proposta, hoje comum e ironicamente referida como tentativa de restauração do lugar de “Vice Rei”; Do Atlântico Norte. Acrescento!
Legislador por legislador, causa por causa, e interesses à parte, recuo até Março de 1892 (a um Março ainda três anos antes do de 1895), ao Projecto-lei de Aristides da Motta, e para não aborrecer demasiado, sem deixar de dar uma ideia dos "privilégios" que o mesmo continha, apenas refiro o seu Art. 4º;
“São mantidos naqueles distritos os actuais empregados públicos vitalícios, com os seus vencimentos, enquanto neles exercerem funções”.
Então, mais do que o lema: LIVRE ADMINISTRAÇÃO DOS AÇORES PELOS AÇORIANOS, existia também a sincera convicção que o MAL residia, de facto, no “centralismo desmedido e absorvente”.
Não é com escandalosas “perebendas” que se aliviam grilhetas. Bem pelo contrário!