terça-feira, novembro 07, 2006

A via dolorosa



Tentando salvar a face, os “senhores da desgraça”, viciados no perde/ganha que, proporcionando-lhes algum contentamento pessoal, revelou-se dramático para o CDSC, continuam – triste consolação –, “felizes” na função de fabricantes de bizarrices. Assim se entende a euforia à volta da vitória resultante da proposta de um voto de louvor (AG de 28 Outubro de 2006) a quem acabava de fazer a sua mais recente demonstração de incompetência e dolo.
Chamando MRPV (Minoria Realista, Persistente e Visionária) ou G6, a uns, e MDLT (Maioria Delapidadora, Leviana e Trafulhona) aos outros, recordemos as principais escaramuças dos últimos anos:
1998: Capitaneado pelo “herói” de então, e já preparando a cama onde se haveriam de refastelar aquando da “glória efémera”, o MDLT esmagava o G6 na contenda em prol da constituição de uma Fundação para salvaguardar o “Complexo Desportivo”, derrotando doze anos de trabalho e a memória de dezenas de santaclarenses (e milhares de beneméritos). No ano seguinte, com o “caso Clayton”, caiu por terra um dos argumentos então esgrimidos; o passar do tempo veio revelar onde estava a seriedade (e a falta dela)!
2002: Confundindo inchaço com crescimento, porém congregando “os poderosos” em seu apoio, em eleições estrategicamente provocadas por uma demissão em bloco, o MDLT obtém mais uma vitória no trágico processo de levar o CDSC à “banca rota”. Só não consegue, como pretendeu, silenciar definitivamente o G6.
Queimando etapas (ohh quantos avisos feitos sobre a inexistência de contas claras, e de como, verdadeiramente clara, era a situação de falência técnica em que o clube já se encontrava?!), chegamos ao fraudulento “Plano de Negócios”.
2004: Outra vitória. Outro “herói”. Outro êxito, mas só para quem, à custa da própria vítima, se “abotoou à fartazana”.
Tardia. Superficial. Mas abençoada “varridela”.
Do próprio, in A. O. 07/11/06; “Cá à minha moda”