Com as oitavas da Festa e do primeiro dia do ano (dias em que o AO não foi publicado) coincidindo com duas Terças-feiras, como que ganhei umas férias, que logo me apressei a estender a outras actividades similares – também à “NET”, sobretudo quanto à “blogosfera” –, aproveitando para colocar em dia umas quantas tarefas que há muito aguardavam oportunidade, para assim, “acertado o passo”, melhor entrar no Novo Ano. Férias casuais, muito bem vindas, principalmente para quem, como eu, passa mal com os excessos – também de hipocrisia – em que a quadra natalícia é pródiga!
De regresso ao dia a dia habitual, fora portanto do “micro universo” em que entretanto me refugiara, claro, tudo continuava na mesma. Nalguns casos até piorara:
É o Bush que, após reconhecer o atoleiro em que “nos meteu”, continua insistindo em chafurdar ainda mais naquele lodo de petróleo fedendo a morte;
É o Chávez, que antecipando o eventual vazio a deixar por Fidel na zona, após usar a democracia para ser eleito, anuncia a sua “eternização” no cargo;
É o “aborto” desta pré campanha sobre o referendo para a despenalização da IVG, que, mais uma vez, contornando o problema fulcral e fugindo aos devidos esclarecimentos, transformada que está numa cruzada fundamentalista, ou muito me engano, ou já está a contribuir para abrir ainda maiores brechas nas hostes dos que muito teriam a ganhar com uma actuação mais sensata e discreta;
Foi a triste confirmação – e não faltou quem avisasse – de ter sido pior a emenda do que o soneto no agitado caso do transporte marítimo inter ilhas;
É a infeliz constatação – o caso McDolnad’s, apesar de muito visível, é apenas um pequeno exemplo – de que Ponta Delgada resiste cada vez menos ao “progresso” imposto pelos grandes interesses, sempre em detrimento do manifesto interesse público.
De regresso ao dia a dia habitual, fora portanto do “micro universo” em que entretanto me refugiara, claro, tudo continuava na mesma. Nalguns casos até piorara:
É o Bush que, após reconhecer o atoleiro em que “nos meteu”, continua insistindo em chafurdar ainda mais naquele lodo de petróleo fedendo a morte;
É o Chávez, que antecipando o eventual vazio a deixar por Fidel na zona, após usar a democracia para ser eleito, anuncia a sua “eternização” no cargo;
É o “aborto” desta pré campanha sobre o referendo para a despenalização da IVG, que, mais uma vez, contornando o problema fulcral e fugindo aos devidos esclarecimentos, transformada que está numa cruzada fundamentalista, ou muito me engano, ou já está a contribuir para abrir ainda maiores brechas nas hostes dos que muito teriam a ganhar com uma actuação mais sensata e discreta;
Foi a triste confirmação – e não faltou quem avisasse – de ter sido pior a emenda do que o soneto no agitado caso do transporte marítimo inter ilhas;
É a infeliz constatação – o caso McDolnad’s, apesar de muito visível, é apenas um pequeno exemplo – de que Ponta Delgada resiste cada vez menos ao “progresso” imposto pelos grandes interesses, sempre em detrimento do manifesto interesse público.
E basta; Bom Ano!
Do próprio, in A. O. 16/01/07; “Cá à minha moda”