Haverá leituras para todos os gostos. Porém, facto é que – e difícil também será deixar de pensar nas possíveis razões que a isso levam – o determinado Joe Berardo, aquele mesmo que ultimamente confrontou com êxito a nata dos poderosos, só vacilou perante um “modesto” jogador de futebol. Sim. Depois de com altivez levar a melhor sobre a família Azevedo no caso da PT; de, sobranceiro na abordagem e muito efusivo na comemoração, travar o magnânimo Jardim Gonçalves por ocasião da tentativa de blindagem dos estatutos do BCP; de, não satisfeito, com imponência, se atirar à Opa do Benfica; e de, depois disso tudo, impiedoso – principalmente para com Mega Ferreira (sem no entanto, com o acto, deixar de salpicar toda a hierarquia) – também “opar” o CCB, Joe Berardo só recuou perante Rui Costa. Que, quisesse “o maestro”, até teria o Comendador a seus pés para ser perdoado. Poderoso. Mágico. É o mundo do futebol!
Independentemente das “cambalhotas”, de estarmos ou não de acordo com os meios, certo é que, quanto aos fins, a estratégia do multimilionário parece infalível, ou resultar amiúde. Senão, vejamos; as acções do Benfica dispararam, e – o que também não deixa de ser notável –, mesmo sem terem sido içadas as bandeiras da discórdia, a afluência de público ao CCB atingiu números nunca antes vistos. Pelo menos assim foi durante os primeiros dias.
Independentemente das “cambalhotas”, de estarmos ou não de acordo com os meios, certo é que, quanto aos fins, a estratégia do multimilionário parece infalível, ou resultar amiúde. Senão, vejamos; as acções do Benfica dispararam, e – o que também não deixa de ser notável –, mesmo sem terem sido içadas as bandeiras da discórdia, a afluência de público ao CCB atingiu números nunca antes vistos. Pelo menos assim foi durante os primeiros dias.
Rindo – para melhor explicitar a ironia –, diria que há um novo paradigma a despontar; tal como em Nova York o “Nasdaq” complementa o “Dow Jones”, em Lisboa, mais dia, menos dia, também o “Uncle Joe” complementará o PSI-20. Com as acções do S.L. Berardo (SLB…, SLB…, SLB…; nem os Non Name Boys necessitam modificar os cânticos) já bulindo, só falta colocar no mercado o C.C. Berardo. Dez anos são tempo de sobra. Olé…olé!
Do próprio, in A. O. 03/07/07; “Cá à minha moda”