Sol, areia leitura e repouso na companhia de um burro de olhos bem abertos!
...........
Sessenta e três semanas depois de, ininterruptamente, nunca vos faltado – isto é válido para os que gostam, para os que não gostam, e ainda para aqueles que “comem sem gostar” – com estes meus humildes, mas honrados, 1400 caracteres semanais, entendo ser tempo de interromper esta empreitada. Não sei por quanto tempo, mas necessito parar. Sinto-me como uma esponja retorcida; seco, já sem pinga, a carecer urgentemente de restabelecer a humidade vital para subsistir neste ácido micro clima. E tudo isso se torna ainda mais necessário quando, como se já não bastasse ser “azedo”, também não é lá muito abundante “o sumo que daqui se aproveita”!
Se, por vezes, não foi fácil chegar ao fim do Domingo – pior ainda às 16/17 horas da Segunda-feira – sem ter “alinhavado” o tema que haveria de, por fim, aliviar a angustiante “página em branco da cachola”, logo tudo isso fica recompensado, de forma bastante gratificante, com o “feed-back” recebido por uma qualquer singela abordagem de rua, sobretudo quando vinda de quem, não pertencendo ao número daqueles com quem nos relacionamos, de propósito se nos dirige para mostrar o agrado por algo que leu, mesmo quando com a sua simpatia nos obriga a exercitar a memória. Bom, restará dizer que, para o bem e para o mal, aqueles a quem desagradamos raramente disso nos dão conta.
Olhem; foi bom, eu gostei! Só espero que também tenham gostado.
Se, por vezes, não foi fácil chegar ao fim do Domingo – pior ainda às 16/17 horas da Segunda-feira – sem ter “alinhavado” o tema que haveria de, por fim, aliviar a angustiante “página em branco da cachola”, logo tudo isso fica recompensado, de forma bastante gratificante, com o “feed-back” recebido por uma qualquer singela abordagem de rua, sobretudo quando vinda de quem, não pertencendo ao número daqueles com quem nos relacionamos, de propósito se nos dirige para mostrar o agrado por algo que leu, mesmo quando com a sua simpatia nos obriga a exercitar a memória. Bom, restará dizer que, para o bem e para o mal, aqueles a quem desagradamos raramente disso nos dão conta.
Olhem; foi bom, eu gostei! Só espero que também tenham gostado.
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém