Recorte da capa do Livro"Os Açores e o Controlo do Atlântico" de António José Tello
(O arquipélago em fundo é Cabo Verde, e, ambos os vigilantes soldados representados, pertencem ao exército da mesma potência colonizadora. "click" sobre a imagem para a ampliar)
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Sempre o afirmei – e mantenho – que uma das mais significativas conquistas da “Nova Autonomia” foi a Lei das Finanças Regionais!
É que, ter o “capataz da quinta” e o “gerente responsável pelo rectângulo”, ora às turras ora de braço dado consoante a cor da fatiota que envergam; ou então, nos períodos em que ambos usam em simultâneo o mesmo uniforme – como é mais uma vez o caso –, deixar ao livre arbítrio “dos seus azeites” num determinado momento a decisão sobre regras fundamentais “do jogo”, não só não dignifica os directamente envolvidos – apesar de em política valer quase tudo, incluindo; colocar e retirar óculos escuros –, como ainda acrescenta o risco de descredibilizar, ainda mais, aquilo que pomposamente se convencionou chamar de; “relações institucionais entre o Estado e a Região”.
Dispensava-se perfeitamente o anúncio prévio – tipo justificação – feito pelo PGA sobre a intenção de voto dos deputados do PS/Açores por ocasião da aprovação do OGE. Situação que, após um balanço aos danos, se torna ainda mais evidente! Mas, convicto que estou que a mentira – ou as meias verdades; no caso, com igual ou piores efeitos – têm sua origem no outro lado do atlântico, sinto uma enorme pena que, no mínimo, outros três deputados não tivessem acompanhado Manuel Alegre na sua simbólica saída do hemiciclo!
Haverá pior dependência do que não ter a autonómica capacidade de exigir a defesa da escassa autonomia entretanto já consagrada como conquista?
É que, ter o “capataz da quinta” e o “gerente responsável pelo rectângulo”, ora às turras ora de braço dado consoante a cor da fatiota que envergam; ou então, nos períodos em que ambos usam em simultâneo o mesmo uniforme – como é mais uma vez o caso –, deixar ao livre arbítrio “dos seus azeites” num determinado momento a decisão sobre regras fundamentais “do jogo”, não só não dignifica os directamente envolvidos – apesar de em política valer quase tudo, incluindo; colocar e retirar óculos escuros –, como ainda acrescenta o risco de descredibilizar, ainda mais, aquilo que pomposamente se convencionou chamar de; “relações institucionais entre o Estado e a Região”.
Dispensava-se perfeitamente o anúncio prévio – tipo justificação – feito pelo PGA sobre a intenção de voto dos deputados do PS/Açores por ocasião da aprovação do OGE. Situação que, após um balanço aos danos, se torna ainda mais evidente! Mas, convicto que estou que a mentira – ou as meias verdades; no caso, com igual ou piores efeitos – têm sua origem no outro lado do atlântico, sinto uma enorme pena que, no mínimo, outros três deputados não tivessem acompanhado Manuel Alegre na sua simbólica saída do hemiciclo!
Haverá pior dependência do que não ter a autonómica capacidade de exigir a defesa da escassa autonomia entretanto já consagrada como conquista?
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém