Por coincidência - será? - , tal como nos Açores tudo começou nas últimas décadas do século XIX. Quanto ao mais importante, decorreu também, mesmo nos últimos anos daquele século; outros tempos, outra gente!
José Martí Pérez,
de repente, até faz lembrar Gil Mont'alverne de Sequeira ou Aristides Moreira da Motta
Quando se fala em “Revolução Cubana”, ocorre-nos de imediato os nomes de CHE, Fidel e o alargado grupo dos seus companheiros de armas - Camilo Cifuentes por exemplo. Alguém sabe o que foi feito dele? - que no fim da década de 50 do século XX lhes ajudaram a derrubar o regime de Fulgêncio Batista. Porém, de facto, a verdadeira “Revolução Cubana” aconteceu quase um século antes (1868-1898), após um longo processo de luta pela emancipação daquela ilha do jugo do império Espanhol, que depois de uma série de bem sucedidas expedições, com homens, armas e munições a chegarem regularmente dos EUA, culmina na “invasão libertadora”.
Papéis importantes tiveram; O Partido Liberal Cubano, cuja divisa era; “autonomia como única solução prática e salvadora”, o Partido Autonomista, no qual se perfilavam os patriotas cubanos melhor preparados politicamente, porém, contrários a uma solução belicista, e o Partido Revolucionário Cubano, que, com José Martí (Pérez) como seu grande impulsionador, tinha – teve – como única finalidade conseguir a Independência de Cuba recorrendo à luta armada. A estes três partidos acresce ainda um outro, praticamente constituído por “peninsulares”, e demasiado comprometido com a defesa de resquícios esclavagistas; o Partido da União Constitucional.
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Ps- (à atenção do Açor, e do anónimo “piscador” de olhos):
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Estive em Cuba com o mesmo espírito, e curiosidade, com que em 1985 fui à ex-União Soviética; Moscovo, Leninegrado e Kiev. Tal como então, “cheirou-me” a mudança para breve. Não costumo enganar-me nestes “palpites”. Veremos!