Não tem sido nada edificante a imagem que a “novela” Universidade Independente nos vem proporcionado por estes dias, com os seus mais altos dignitários, todos supostamente respeitáveis senhores doutores, mas que ao invés de se comportarem como responsáveis agentes de educação que o são – ou deveriam ser –, têm antes vestido a roupagem de mediáticos actores, vilões de uma série policial, como que inseridos num “drama de faca e alguidar” que parece nunca mais ter fim. E tudo isto acontecendo quando uma das bandeiras do momento é, precisamente, a melhoria de competências e qualificações!
Nunca como durante as ultimas semanas recordei, tantas vezes, uma frase proferida com um misto de graça e convicção quando chamam de “sôtor” a um bem-humorado amigo, não licenciado, que nestas ocasiões logo se apressa a retorquir: “Olhe por favor, chame-me simplesmente senhor. É que doutores e engenheiros já são tantos que sendo a sua intenção distinguir-me, ou agraciar-me, nem sabe como lhe agradeço ser apenas tratado por senhor. Estes sim, os verdadeiros Senhores, já são poucos. Cada vez menos. Uma autêntica raridade”.
Esta semana promete, e muito mais do que a curiosidade que tenho – e, confesso, é alguma – em conhecer os intricados pormenores que envolvem a licenciatura do “Eng. Sócrates”, verdadeiramente interessado estou, é, em saber quantos outros (tal como já fez um dos sócios da empresa proprietária da UnI respondendo às suspeitas levantadas, pelo então ainda reitor, sobre a validade da licenciatura em Direito que aquele diz possuir, “canudo” obtido no estabelecimento que ambos desejavam controlar, razão pela qual uns quantos estão a contas com a justiça) poderão continuar a dizer; “o meu diploma é tão verdadeiro como o do senhor primeiro-ministro”.
Nunca como durante as ultimas semanas recordei, tantas vezes, uma frase proferida com um misto de graça e convicção quando chamam de “sôtor” a um bem-humorado amigo, não licenciado, que nestas ocasiões logo se apressa a retorquir: “Olhe por favor, chame-me simplesmente senhor. É que doutores e engenheiros já são tantos que sendo a sua intenção distinguir-me, ou agraciar-me, nem sabe como lhe agradeço ser apenas tratado por senhor. Estes sim, os verdadeiros Senhores, já são poucos. Cada vez menos. Uma autêntica raridade”.
Esta semana promete, e muito mais do que a curiosidade que tenho – e, confesso, é alguma – em conhecer os intricados pormenores que envolvem a licenciatura do “Eng. Sócrates”, verdadeiramente interessado estou, é, em saber quantos outros (tal como já fez um dos sócios da empresa proprietária da UnI respondendo às suspeitas levantadas, pelo então ainda reitor, sobre a validade da licenciatura em Direito que aquele diz possuir, “canudo” obtido no estabelecimento que ambos desejavam controlar, razão pela qual uns quantos estão a contas com a justiça) poderão continuar a dizer; “o meu diploma é tão verdadeiro como o do senhor primeiro-ministro”.
Só mesmo em Portugal!
Do próprio, in A. O. 10/04/07; “Cá à minha moda”