Já recebi o meu Kit. Gostei, e não entendo o alvoroço que fazem à volta da distribuição, democrática, desta prendinha pré eleitoral. Afinal o Kit vai chegar a casa de cada um de nós, tornando-se assim, talvez, no único mimo de campanha com vida útil superior a um dia – é este, mais ou menos, o tempo que duram os aventais, panfletos e outro lixo (as tshirts duram um pouco mais) – entregue massivamente ao “peixe miúdo”, pois os outros regalos, os substanciais, vão directamente para “os tubarões” (e nisto, poder e oposição com possibilidade de um dia vir a ser poder, em pouco ou nada diferem).
Gostei sim. Muito. Só que ainda não abri a caixinha, nem a abro tão cedo. Tenho medo de ver frustradas as minhas expectativas, e logo arrepender-me. Deixar de gostar!
É que, do que mais gostei, foi do destaque: GOVERNO DOS AÇORES.
Não há Povo Açoriano – não dá dinheiro pelo que dizem! –, mas há Governo dos Açores. Bem bom. Por enquanto, digo eu. Porque quando algum neocolonialista mais empertigado reparar – será por isso que nos “spots” publicitários o locutor diz invariável e complexadamente “Governo Regional dos Açores”, e não, simplesmente, Governo dos Açores? – vamos com certeza assistir a mais um qualquer veto proverbial, logo seguido das solidariedades alaranjadas que, como já vai sendo costume, nestas coisas lhe fazem sempre alargado coro!
Claro que gostei também do “Antes morrer livres do que em paz sujeitos”. Mas esta, convenhamos, é uma proposição já consolidada desde a primeira campanha autonómica.
Governo dos Açores, pelo contrário, é afirmação bem mais recente, que há que começar a divulgar, e interiorizar; não venha para aí mais um qualquer Salazar e a retire, tal como o outro fez com a moeda!
Façam como eu. Coloquem a caixinha em local de destaque. Olhem para ela sempre que puderem. Leiam: GOVERNO DOS AÇORES. Habituem-se. Habituemo-nos!
Gostei sim. Muito. Só que ainda não abri a caixinha, nem a abro tão cedo. Tenho medo de ver frustradas as minhas expectativas, e logo arrepender-me. Deixar de gostar!
É que, do que mais gostei, foi do destaque: GOVERNO DOS AÇORES.
Não há Povo Açoriano – não dá dinheiro pelo que dizem! –, mas há Governo dos Açores. Bem bom. Por enquanto, digo eu. Porque quando algum neocolonialista mais empertigado reparar – será por isso que nos “spots” publicitários o locutor diz invariável e complexadamente “Governo Regional dos Açores”, e não, simplesmente, Governo dos Açores? – vamos com certeza assistir a mais um qualquer veto proverbial, logo seguido das solidariedades alaranjadas que, como já vai sendo costume, nestas coisas lhe fazem sempre alargado coro!
Claro que gostei também do “Antes morrer livres do que em paz sujeitos”. Mas esta, convenhamos, é uma proposição já consolidada desde a primeira campanha autonómica.
Governo dos Açores, pelo contrário, é afirmação bem mais recente, que há que começar a divulgar, e interiorizar; não venha para aí mais um qualquer Salazar e a retire, tal como o outro fez com a moeda!
Façam como eu. Coloquem a caixinha em local de destaque. Olhem para ela sempre que puderem. Leiam: GOVERNO DOS AÇORES. Habituem-se. Habituemo-nos!