Não foram positivas, convenhamos, as primeiras referências provindas da ala maioritária da ALA que esta legislatura nos proporcionou logo no seu início, com destaque para a questiúncula da não votação/votação do Programa de Governo. Os sinais (dos tempos) há muito que já se anunciavam, com o arrebanhar e ordenar das hostes fazendo torcer o nariz a muitos, mesmo entre camaradas de armas. Porém, nada levava a adivinhar que se chegasse tão longe; subtrair uma votação. Como que se o voto não fosse o cerne da democracia!
Se já não é fácil aplacar o poder, fica praticamente impossível refrear o seu jugo sempre que este se prolonga no tempo. Hoje, não é difícil dar conta do bafio que entra pela mesma janela onde, em Outubro de 1996, soprou uma tão agradável quanto arejada lufada de ar fresco; a começar pelo obediente enfático aplauso, com direito a alusão histórica, sublinhando a primeira vez que se aplicou, na íntegra, um preceito regimental até então – e bem – ignorado. Tudo, para logo na manhã seguinte, mais uma vez mansa e submissamente, após oportuno “mea culpa” e respectiva negociata, se voltar à estaca zero. Como se a verdade da véspera deixasse entretanto de o ser; tal qual como no futebol!
Se já não é fácil aplacar o poder, fica praticamente impossível refrear o seu jugo sempre que este se prolonga no tempo. Hoje, não é difícil dar conta do bafio que entra pela mesma janela onde, em Outubro de 1996, soprou uma tão agradável quanto arejada lufada de ar fresco; a começar pelo obediente enfático aplauso, com direito a alusão histórica, sublinhando a primeira vez que se aplicou, na íntegra, um preceito regimental até então – e bem – ignorado. Tudo, para logo na manhã seguinte, mais uma vez mansa e submissamente, após oportuno “mea culpa” e respectiva negociata, se voltar à estaca zero. Como se a verdade da véspera deixasse entretanto de o ser; tal qual como no futebol!
Registe-se a coesão de toda a oposição no desmascarar da ocorrência, que – é minha convicção –, fora como antes, ainda pouco alargada e menos plural, e não teria conseguido tanta eficácia na denúncia.
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Passando de uma birra para outra, lá teremos esta semana o Estatuto dos Açores submetido a uma 3ª chamada (e, quase de certeza, não será ainda a última)!
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Passando de uma birra para outra, lá teremos esta semana o Estatuto dos Açores submetido a uma 3ª chamada (e, quase de certeza, não será ainda a última)!
Sobre esta outra trapalhada, que de um lado – nos Açores – colecciona unanimidades para no outro – em Portugal – revelar inusitadas coligações [P.R. e seus apaniguados + PCP + importantes sectores do PSD (umas vezes com, outras sem, Mota Amaral), e agora também + Freitas do Amaral], sou obrigado a concordar com Jorge Sampaio quando referiu que a Autonomia dos Açores já atingira o seu limite.
Mas então porque esperamos?
Não percamos mais tempo com o Estatuto, é de uma Constituição própria que o Povo dos Açores carece!
A.O. 16/12/08; “Cá à minha moda” (Revisto e acrescentado)