Os resultados do mais recente Inquérito Social Europeu, que a medonha máquina de propaganda que nos condiciona e governa se encarregará de desmerecer e desvalorizar – se não mesmo encobrir –, colocam os portugueses entre os povos mais desconfiados da Europa.
Qual é o espanto? Esperavam o quê? Até porque este é um estudo que, não adiantando nada de novo, apenas se limita a confirmar o que intrinsecamente sentimos!
Que confiança podem ter os desgraçados habitantes de um país, para mais dito integrado na Europa moderna, rica e desenvolvida, quando se vêem confrontados, regularmente, com casos como: o arrastado Processo Casa Pia; a licenciatura do Primeiro-ministro, a um Domingo, e numa Universidade que pouco tempo depois é encerrada compulsivamente; as promessas de 150.000 novos postos de trabalho, que, decorrido o tempo expectável, na pratica acabam resultando em agravamento de um índice de desemprego antes referido como prova da incompetência dos substituídos; BCP, BPN, BPP e outros B,s que, não falta nada, e deverão estar na calha; a incompreensível posição do Governador do Banco de Portugal sobre todas estas trapalhadas; a inenarrável entrevista de Dias Loureiro, como que querendo nos convencer que o Pai Natal existe mesmo, tudo isso e muito mais, com polícias e ladrões à mistura, servido sempre ao vivo e a cores.
Mais do que dos resultados do ISE – que, no ranking da civilidade, atira também os portugueses para patamares mexicanos –, gostei e registei a forma como um dos seus divulgadores, textualmente, escrevia: “o ISE coloca os portugueses entre os mais desconfiados do continente”. É confortável saber que já começa a alargar o leque daqueles para quem “portugueses” é uma coisa, e “continentais” pode ser outra bem diferente.
Qual é o espanto? Esperavam o quê? Até porque este é um estudo que, não adiantando nada de novo, apenas se limita a confirmar o que intrinsecamente sentimos!
Que confiança podem ter os desgraçados habitantes de um país, para mais dito integrado na Europa moderna, rica e desenvolvida, quando se vêem confrontados, regularmente, com casos como: o arrastado Processo Casa Pia; a licenciatura do Primeiro-ministro, a um Domingo, e numa Universidade que pouco tempo depois é encerrada compulsivamente; as promessas de 150.000 novos postos de trabalho, que, decorrido o tempo expectável, na pratica acabam resultando em agravamento de um índice de desemprego antes referido como prova da incompetência dos substituídos; BCP, BPN, BPP e outros B,s que, não falta nada, e deverão estar na calha; a incompreensível posição do Governador do Banco de Portugal sobre todas estas trapalhadas; a inenarrável entrevista de Dias Loureiro, como que querendo nos convencer que o Pai Natal existe mesmo, tudo isso e muito mais, com polícias e ladrões à mistura, servido sempre ao vivo e a cores.
Mais do que dos resultados do ISE – que, no ranking da civilidade, atira também os portugueses para patamares mexicanos –, gostei e registei a forma como um dos seus divulgadores, textualmente, escrevia: “o ISE coloca os portugueses entre os mais desconfiados do continente”. É confortável saber que já começa a alargar o leque daqueles para quem “portugueses” é uma coisa, e “continentais” pode ser outra bem diferente.
Incómodo é desconhecer, se, neste mesmo exacto contexto, será também bom ser açoriano!
A.O. 02/12/08; “Cá à minha moda” (Revisto e acrescentado)