(roubado no foguetabraze, e com outras contas a ajustar com o NB)
Porque hoje é sete de Junho (trinta e quatro anos e um dia após o 6 de Junho, e mais de trinta e cinco anos após o 25 de Abril) e mesmo assim, passado todo este tempo, os açorianos até para se candidatarem ao Parlamento Europeu tem ainda de fazê-lo arrebanhados nos partidos portugueses, disputando as restritas cotas para “nativos” – quando a isso os partidos coloniais lhes permitem – que os portugueses para os contentar e amansar lhes “oferecem”, não posso deixar de aqui repetir a minha alegoria do “Pai tirano”.
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Pátria mãe é como os independentistas açorianos chamam habitualmente Portugal.
Antero Quental, empregando as palavras como só ele sabia fazer, usou o “Quasi patrícios” para relacionar açorianos e portugueses.
Natália Coreria, feminina, sofisticada, com uma sensibilidade sempre à flor da pele, chamou “Matria” a Portugal.
Peço desculpa por não saber acompanhar tanta elegância – eu sou de Santa Clara –, mas “cá à minha moda” Portugal, em relação aos vários “filhos” que deixou espalhados pelas sete partidas do mundo, se não o é, pelo menos tem-se comportado, como um pai tirano. Por vezes até mesmo um padrasto!
Foi assim com o Brasil, onde só o tempo e a mulata doçura dos “filhos e enteados” permite hoje ver naquele país um “imenso Portugal”;
Foi assim em Goa, Damão, Diu e outras possessões por aquelas bandas;
Foi assim na Guiné, em Angola e Moçambique, com os “filhos e enteados” brutamente negligenciados a serem envolvidos em guerras fratricidas;
Em Timor ainda foi pior. Portugal foi um pai ausente, que fugiu abandonando a família, tendo felizmente, mais tarde, um rebate de consciência que possibilitou minimizar as desgraças a que a sujeitou os enjeitados ali desamparados;
Em São Tomé e Cabo Verde, para o bem e para o mal, Portugal, foi também um pai ausente, embora nestes casos os filhos desta irresponsabilidade, de forma especial os cabo-verdianos, mesmo assim soubessem demonstrar como é preferível viver emancipados do que permanecer enteados, sujeitos, a depender de um padrasto negligente.
Portugal tem nos Açores – e na Madeira – a possibilidade de se cumprir como pai pleno. Um pai realizado, e que se realiza ao ver os filhos também realizados; a tratar da sua própria vida, livres, responsáveis, emancipados.
Acham que isso é uma utopia? Eu não!
Vivam os Açores Livres e emancipados.
Viva a autêntica Livre Administração dos Açores Pelos Açorianos.
Antero Quental, empregando as palavras como só ele sabia fazer, usou o “Quasi patrícios” para relacionar açorianos e portugueses.
Natália Coreria, feminina, sofisticada, com uma sensibilidade sempre à flor da pele, chamou “Matria” a Portugal.
Peço desculpa por não saber acompanhar tanta elegância – eu sou de Santa Clara –, mas “cá à minha moda” Portugal, em relação aos vários “filhos” que deixou espalhados pelas sete partidas do mundo, se não o é, pelo menos tem-se comportado, como um pai tirano. Por vezes até mesmo um padrasto!
Foi assim com o Brasil, onde só o tempo e a mulata doçura dos “filhos e enteados” permite hoje ver naquele país um “imenso Portugal”;
Foi assim em Goa, Damão, Diu e outras possessões por aquelas bandas;
Foi assim na Guiné, em Angola e Moçambique, com os “filhos e enteados” brutamente negligenciados a serem envolvidos em guerras fratricidas;
Em Timor ainda foi pior. Portugal foi um pai ausente, que fugiu abandonando a família, tendo felizmente, mais tarde, um rebate de consciência que possibilitou minimizar as desgraças a que a sujeitou os enjeitados ali desamparados;
Em São Tomé e Cabo Verde, para o bem e para o mal, Portugal, foi também um pai ausente, embora nestes casos os filhos desta irresponsabilidade, de forma especial os cabo-verdianos, mesmo assim soubessem demonstrar como é preferível viver emancipados do que permanecer enteados, sujeitos, a depender de um padrasto negligente.
Portugal tem nos Açores – e na Madeira – a possibilidade de se cumprir como pai pleno. Um pai realizado, e que se realiza ao ver os filhos também realizados; a tratar da sua própria vida, livres, responsáveis, emancipados.
Acham que isso é uma utopia? Eu não!
Vivam os Açores Livres e emancipados.
Viva a autêntica Livre Administração dos Açores Pelos Açorianos.