Sim. Faltou a “cereja no topo do bolo”, mas o conseguido foi mais do que o que à partida era expectável, mesmo por quem teve a coragem de “por a revolução na rua”. E incomparavelmente mais, muito, muito mais, do que aquilo que os incompetentes e oportunistas do passado agoiravam ir acontecer, ou, sem o revelar, davam claras indicações desejar que acontecesse. Porque há sempre um “escrever direito por linhas tortas”, se calhar até foi bom “o bolo” não ter cereja; é que o fruto podia não estar ainda maduro, e só a atracção que o tardio, mas agradável, aroma de Primavera (casa mais limpa, situação melhor controlada) exercia sobre algumas “sórdidas moscas do passado” dava que pensar!
Já muito se ganhou. A demonstrá-lo está a sábia voz do povo, umas vezes em surdina outras com mais desassombro, quando diz, por exemplo: “se nas actuais condições (patrimonialmente delapidado e com os escassos recursos sobejantes altamente condicionados pelo triste legado deixado por quem durante anos sempre confundiu inchaço com crescimento) foi possível ao CDSC fazer o que fez, é fácil imaginar o quanto se desbaratou, ou o quanto, noutras circunstâncias, podia ter sido feito”. Ou, de forma mais rude: “no Santa Clara bastou correr com ladrões, vigaristas, e uns quantos oportunistas, para com muito menos, logo se fazer mais, e bem melhor”.
Nada está consolidado. Há que prosseguir, com redobrado empenho e procurando cada vez mais competência! Uma missão altruísta, mas pouco compatível com atávicos comprometimentos, inusitados agradecimentos, e amedrontadas cedências aos responsáveis (e seus cúmplices) pelos graves danos causados ao CDSC num passado recente. Até porque olhar e seguir em frente não significa esquecer o passado, muito menos branqueá-lo, e os excessos de complacência são facilmente associados a cumplicidades, sobretudo quando não houve a capacidade de evitar interesses próximos, mesmo quando mesquinhos.
Já muito se ganhou. A demonstrá-lo está a sábia voz do povo, umas vezes em surdina outras com mais desassombro, quando diz, por exemplo: “se nas actuais condições (patrimonialmente delapidado e com os escassos recursos sobejantes altamente condicionados pelo triste legado deixado por quem durante anos sempre confundiu inchaço com crescimento) foi possível ao CDSC fazer o que fez, é fácil imaginar o quanto se desbaratou, ou o quanto, noutras circunstâncias, podia ter sido feito”. Ou, de forma mais rude: “no Santa Clara bastou correr com ladrões, vigaristas, e uns quantos oportunistas, para com muito menos, logo se fazer mais, e bem melhor”.
Nada está consolidado. Há que prosseguir, com redobrado empenho e procurando cada vez mais competência! Uma missão altruísta, mas pouco compatível com atávicos comprometimentos, inusitados agradecimentos, e amedrontadas cedências aos responsáveis (e seus cúmplices) pelos graves danos causados ao CDSC num passado recente. Até porque olhar e seguir em frente não significa esquecer o passado, muito menos branqueá-lo, e os excessos de complacência são facilmente associados a cumplicidades, sobretudo quando não houve a capacidade de evitar interesses próximos, mesmo quando mesquinhos.
A.O. 02/06/09; “Cá à minha moda”