Continua a
render – embora cada vez menos, não obstante o cada vez maior esforço do “Ministério
da Propaganda” – a já mais que estafada desculpa, para tudo e para nada, da
“bancarrota herdada”. Também me insurgi contra o escasso rigor da “Era Socrática”,
sobretudo da sua fase final. Mas entre o pouco rigor e o perverso gosto pelo
miserabilismo – dos outros (porque para eles nem miséria nem rigor: é ver como
cresceram como nunca as “gorduras” relacionadas com os gabinetes ministeriais)
– desculpo menos, muito menos, os que com crueldade insistem em optar pela
segunda hipótese. Mas, se continuar a evocar a herança de 2011, apesar de tudo,
aparenta render, começa já a ser cada vez mais nítido que o legado dos actuais
“vivos mortos” irá sair bem mais caro e pesado que a desdita a outros exclusivamente
imputada (como se não fosse substancial o contributo dos actuais beneficiários
do discurso da “pesada herança” para o agravamento da dita)! O caso GES/BES – com
a “procissão ainda só no adro” – é um bom “abre olhos”, tal como o são as
“bocas no trombone” em vésperas do aumento de capital, às quais se seguiram
estratégicos silêncios, depois dando azo a ridículos “sacudir água do capote”,
até dos patronos. Tudo isso demonstra bem como “estes rapazins” pouco mais
sabem fazer do que tentar agradar e cumprir a quem deveras os capitaneia (e nem
isso fazem bem feito: atendam-se aos queixumes da madame Lagarde e do senhor
Silva!).
… YES
Aconteça o que
acontecer os independentistas escoceses já ganharam. Assim, daqui do meio do
Atlântico envio para mais a Norte o meu YES por uma Escócia Independente! Afinal,
ao que parece – pelo afã com que os “colonizadores” (sem kilts, mas em suspeita “união reinante”) saindo do
seu reduto se foram bater pelo NO –, a Escócia não é um “pesado fardo” para o
UK. E porque há “colonizadores” e “colonizadores”, aqui fica também o meu
apreço e grande respeito pelos britânicos e sua cultura democrática: como se
sabe – e nós açorianos “sentimo-lo na pele” – nem todos os países que dizem
prezar a democracia são democráticos de facto. Como se pode falar em democracia
quando, simultaneamente, se impede os açorianos de democraticamente organizados
em partidos que apoiem a Autodeterminação, poderem também defender a Independência
dos Açores?
Eis um bom motivo para
alterar a Constituição da Republica Portuguesa!AO. 13/09/2014; “Cá à minha moda" (revisto e acrescentado)