Planta do Forte de S. Pedro
"O Forte e a Cidade", pág. 44, de
José M. Salgado Martins (Edição Letras Lavadas, 2012).
Recortes da cópia de um documento notarial de 1925 preparando a venda do "Castelinho de Santa Clara" e do Forte de São Pedro.
Foto aérea da zona do Forte de São Pedro (à esquerda), vendo-se ao centro a respectiva igreja.
Ponta Delgada: Vandalismo ou Desenvolvimento, pág. 46, de
Carlos Falcão Afonso (Edição CMPD, 2006).
Óleo sobre tela (Júlio Gomes de Menezes) onde se vê junto ao mar a muralha Poente do Forte de São Pedro.
História dos Açores II, pág. 153, de
Carlos Melo Bento (Edição do Autor, 1995).
O meu amigo Fernando de Jesus, nascido em
São Pedro (logo, naturalmente, marítimista e portista fervoroso) mas
“naturalizando” santaclarense por casamento, vai já para meio século,
desafiou-me a escrever sobre o forte que existiu na sua freguesia, paredes-meias com o qual, disse-me,
os avós possuíam a casa onde ele nasceu e viveu até ao início da década de
cinquenta, altura em que a construção da avenida obrigou a demolir a residência
da família – que ele gostaria de poder localizar e rever – tal como aconteceu a outras
na mesma zona. Esta não é “a minha lavra” (fosse para as bandas “Loeste” e,
talvez, lhe pudesse ser mais útil), mas como há coisas que estão ligadas… aqui vai
disso:
"O Forte e a Cidade", pág. 44, de
José M. Salgado Martins (Edição Letras Lavadas, 2012).
Recortes da cópia de um documento notarial de 1925 preparando a venda do "Castelinho de Santa Clara" e do Forte de São Pedro.
Foto aérea da zona do Forte de São Pedro (à esquerda), vendo-se ao centro a respectiva igreja.
Ponta Delgada: Vandalismo ou Desenvolvimento, pág. 46, de
Carlos Falcão Afonso (Edição CMPD, 2006).
Óleo sobre tela (Júlio Gomes de Menezes) onde se vê junto ao mar a muralha Poente do Forte de São Pedro.
História dos Açores II, pág. 153, de
Carlos Melo Bento (Edição do Autor, 1995).
Em 1925, o notário Tavares de Carvalho,
de Lisboa, preparou a venda do “Castelinho de Santa Clara” (então avaliado em
2.320 escudos) e do Forte de São Pedro (bem mais valioso). O documento notarial (cuja cópia devo ao meu saudoso e bom amigo
Comendador Manuel Ferreira) dá
com detalhe as confrontações do Forte de São Pedro: Norte, adro da igreja de S.
Pedro; Sul, mar; Leste, Rua do Castelo, Henrique Joaquim Botelho e Travessa do
Calhau; Oeste, Dr. Luís Bernardo Leite Athayde. Para ajudar a esmiuçar o
assunto recomendo uma interessante fotografia aérea da zona, publicada no livro
do Dr. Carlos Falcão Afonso (“Ponta Delgada. Vandalismo ou Desenvolvimento?”, pág. 46)
e a planta do Forte de São Pedro inserta no livro do Coronel José Manuel Salgado Martins (“O Forte e
a Cidade”, pág. 44), conjunto de documentos que nos dão uma minuciosa percepção
do local, com a foto oferecendo pormenores das residências em volta do castelo,
onde, quiçá, poderá ser possível localizar a casa dos antecessores do meu
prezado amigo.
Ficam para outras calendas as deliciosas
“estórias” – reveladas pelo Fernando – sobre o “Ti Mané Miola” e o contrabando que fazia em
volta da casa de sua avó, a “Tia Laurinha”, não podendo eu deixar de dar registo
de que, mesmo que mais pequeno (só três canhoneiras enquanto o de São Pedro tinha sete) o
“Castelinho de Santa Clara” – honra seja feita a “Santa Clara – Vida Nova”, já
que a 1ª versão do PDM ignorava-o, convidando ao seu arrasamento – ainda lá
está, enquanto do Forte de São Pedro restam apenas ilustrações.
Pois, Fernando, aqui fica um início para a meada. Agora é segui-la!
AO. 14/02/2015; “Cá à minha moda" (revisto e acrescentado)