Nº21 da Rua do Sacramento, à Lapa.
Lisboa - Portugal
Já não era sem tempo.
Só agora – e, a ter em conta as declarações do principal visado, ainda aguardando confirmação inequívoca –, mais de vinte anos depois de ter conhecido o seu primeiro momento, eis, finalmente, ter chegada a hora de colocar um açoriano na FLAD; A Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento.
Criada em 1985, a FLAD é a face mais visível da última grande tranche, em “cash” (cerca de 85 milhões de euros), proveniente do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA, vulgo; “Acordo da Base das Lajes”, uma instituição que, tal como recomenda a velha tradição colonial, está comodamente instalada numa das zonas mais “chic’s” da “capital do império”, em palacete luxuosamente recheado, no qual, por designação de sucessivos primeiros-ministros, se tem vindo a providenciar digna acomodação a vários, e distintos, representantes da Nação. Açorianos, é que não! Até a soberba colecção de arte que possui, um must com cerca de 1000 obras, é bem representativa da discriminação "Luso Açoriana" praticada. Aliás, nada que não esteja contemplado na trama habitual; fiquem vocês, açorianos, com a fama (estou a lembrar-me da célebre cimeira Bush, Blair e “José Barroso”, ou, mais recentemente, do voo em cuja escala técnica ficou dispensada a confirmação do manifesto de carga) que para nós, portugueses, chega-nos e sobra o proveito.
Só agora – e, a ter em conta as declarações do principal visado, ainda aguardando confirmação inequívoca –, mais de vinte anos depois de ter conhecido o seu primeiro momento, eis, finalmente, ter chegada a hora de colocar um açoriano na FLAD; A Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento.
Criada em 1985, a FLAD é a face mais visível da última grande tranche, em “cash” (cerca de 85 milhões de euros), proveniente do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA, vulgo; “Acordo da Base das Lajes”, uma instituição que, tal como recomenda a velha tradição colonial, está comodamente instalada numa das zonas mais “chic’s” da “capital do império”, em palacete luxuosamente recheado, no qual, por designação de sucessivos primeiros-ministros, se tem vindo a providenciar digna acomodação a vários, e distintos, representantes da Nação. Açorianos, é que não! Até a soberba colecção de arte que possui, um must com cerca de 1000 obras, é bem representativa da discriminação "Luso Açoriana" praticada. Aliás, nada que não esteja contemplado na trama habitual; fiquem vocês, açorianos, com a fama (estou a lembrar-me da célebre cimeira Bush, Blair e “José Barroso”, ou, mais recentemente, do voo em cuja escala técnica ficou dispensada a confirmação do manifesto de carga) que para nós, portugueses, chega-nos e sobra o proveito.
Bom. Depois. Sim, depois, vêem os grandessíssimos “saca de aparas” (para mais informações, por favor, consultar: http://azorpress.blogspot.com/2006/08/os-dois-exemplares-da-fauna-ibrica.html), em longa cáfila, falar do que só conhecem à distância; dos “gangs” das ilhas - que actualmente garantem dimensão universal ao “rectângulo à beira mar plantado” –, da (não)justeza dos défices, ou, mais “inocentemente”, com bacocas comparações entre insularidade e interioridade. Passa fora!
Do próprio, in A. O. 15/08/06; “Cá à minha moda”