A raça, aquela que usando o “Minhas velhas botas cardadas/ (…)” como banda sonora impunha teimosamente que a pátria se estendia desde o Minho até Timor (ainda hoje, embora com estratégias, tácticas e prédica diferentes, a presunção expansionista “da raça” persiste), volveu à ribalta. E fê-lo ao mais alto nível, embora pela boca de quem, quase sempre que “apanhado com a lição mal estudada”, titubeia: já assim fora com o bolo-rei pela boca adentro, voltou a sê-lo, agora, com a raça pela boca fora. Enfim, minudências; para quem tenta ver um pouco mais para além do óbvio, quer a inestética falta de chá de Dezembro 95, quer o lapsus linguae do 10 de Junho 2008, pouca ou nenhuma importância têm. Mais difícil é aceitar o comportamento dos cruéis de outrora que agora se apresentam meigos e compreensivos!
Raçuda demonstrou ser – por enquanto – a Constituição Irlandesa ao não permitir que em importantes questões (também de soberania; veja-se o caso da ZEE dos Açores por exemplo!) a “ditadura democrática” se substitua ao Povo. Bem que os “instalados” se esforçaram em afastar do povo estas tomadas de posição. Também por isso foi tão importante que o NÃO surgisse logo na primeira – e até agora única –ocasião, a ELE (povo), proporcionada para se pronunciar sobre o assunto. É claro que, mesmo contra a vontade já expressa do Povo irlandês, a agora desfeiteada “coligação dos interesses” tudo fará para impor, “democraticamente”, aquilo que mais interessa ao funcionalismo partidário lá do sítio; é o poder do “Centrão”!
Quem já se esqueceu das “cambalhotas” – promessas eleitorais invertidas, e mudanças de opinião consecutivas – a que ainda recentemente se assistiu em Portugal?
A propósito; e por cá? Que raça terão os que, não obstante as tão badaladas unanimidades obtidas, deixaram cair do Estatuto, sem dó nem piedade, o POVO AÇORIANO?
“Não dá pão”, disseram!
São as precedências protocolares que o darão, digo eu; a eles (os instalados), claro!
A. O. 17/06/08; “Cá à minha moda” (Revisto e acrescentado)
Raçuda demonstrou ser – por enquanto – a Constituição Irlandesa ao não permitir que em importantes questões (também de soberania; veja-se o caso da ZEE dos Açores por exemplo!) a “ditadura democrática” se substitua ao Povo. Bem que os “instalados” se esforçaram em afastar do povo estas tomadas de posição. Também por isso foi tão importante que o NÃO surgisse logo na primeira – e até agora única –ocasião, a ELE (povo), proporcionada para se pronunciar sobre o assunto. É claro que, mesmo contra a vontade já expressa do Povo irlandês, a agora desfeiteada “coligação dos interesses” tudo fará para impor, “democraticamente”, aquilo que mais interessa ao funcionalismo partidário lá do sítio; é o poder do “Centrão”!
Quem já se esqueceu das “cambalhotas” – promessas eleitorais invertidas, e mudanças de opinião consecutivas – a que ainda recentemente se assistiu em Portugal?
A propósito; e por cá? Que raça terão os que, não obstante as tão badaladas unanimidades obtidas, deixaram cair do Estatuto, sem dó nem piedade, o POVO AÇORIANO?
“Não dá pão”, disseram!
São as precedências protocolares que o darão, digo eu; a eles (os instalados), claro!
A. O. 17/06/08; “Cá à minha moda” (Revisto e acrescentado)