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Sem relação entre si, mas numa desagradável, e aparentemente interminável, sequência de outras – mais ou menos próximas, mas não necessariamente tão notórias (também para ti, Hermano, vai um abraço de condolências) –, fomos surpreendidos pela morte do Arnaldo Furtado Costa.
Há algum tempo que já não nos cruzávamos (em raros e fugazes encontros numa das esplanadas da marginal ao final da manhã, ou, numa ou outra boleia que lhe proporcionei até ao Estádio de São Miguel), mas ainda tenho presentes as suas – apesar de tudo – lúcidas observações, ultimamente despoletadas quase sempre com o CDSC como “rastilho”! Porém, há que dizê-lo, o caso do Furtado Costa é, claramente, um daqueles em que as boas recordações são tanto melhores – e em maior número – quanto mais no tempo recuarmos.
Há algum tempo que já não nos cruzávamos (em raros e fugazes encontros numa das esplanadas da marginal ao final da manhã, ou, numa ou outra boleia que lhe proporcionei até ao Estádio de São Miguel), mas ainda tenho presentes as suas – apesar de tudo – lúcidas observações, ultimamente despoletadas quase sempre com o CDSC como “rastilho”! Porém, há que dizê-lo, o caso do Furtado Costa é, claramente, um daqueles em que as boas recordações são tanto melhores – e em maior número – quanto mais no tempo recuarmos.
Quem pode esquecer o Furtado Costa do início da década de 70, e a enorme “lufada de ar fresco” que então foi o “Paralelo 38” (aqui, fica também a devida referência ao Aguinaldo de Almeida)?
Como esquecer uma voz inconfundível, marcante e bem colocada ao longo de vários anos, tanto na locução como na canção (como cantor, dizem os entendidos, o irmão, Humberto - que também nos deixou precocemente -, embora menos exuberante, não lhe ficava atrás!)?
Eu, confesso, não esqueço. Nem da voz, nem da pronta disponibilidade com que respondia e se entregava, sempre que acreditava: Foi assim em horas difíceis da luta por aquilo que de melhor queríamos para os Açores. Assim também foi, no início dos anos oitenta (82/83/84), quando, juntos na Direcção do CDSC, foi preciosa a sua colaboração no dinamizar da vertente social do clube – se não estou em erro, foi ele o responsável pelos primeiros passos do Paulino Pavão no Santa Clara, convidando-o a participar, como artista, num dos muitos espectáculos que organizou, realizou e dirigiu!? –, importante fonte de receitas, então, também muito necessárias!
Até sempre Furtado Costa. Repousa então, por fim, tranquilamente.
Como esquecer uma voz inconfundível, marcante e bem colocada ao longo de vários anos, tanto na locução como na canção (como cantor, dizem os entendidos, o irmão, Humberto - que também nos deixou precocemente -, embora menos exuberante, não lhe ficava atrás!)?
Eu, confesso, não esqueço. Nem da voz, nem da pronta disponibilidade com que respondia e se entregava, sempre que acreditava: Foi assim em horas difíceis da luta por aquilo que de melhor queríamos para os Açores. Assim também foi, no início dos anos oitenta (82/83/84), quando, juntos na Direcção do CDSC, foi preciosa a sua colaboração no dinamizar da vertente social do clube – se não estou em erro, foi ele o responsável pelos primeiros passos do Paulino Pavão no Santa Clara, convidando-o a participar, como artista, num dos muitos espectáculos que organizou, realizou e dirigiu!? –, importante fonte de receitas, então, também muito necessárias!
Até sempre Furtado Costa. Repousa então, por fim, tranquilamente.
A. O. 15/07/08; “Cá à minha moda” (Revisto)