Roubados: aqui e aqui
Cheguei a pensar ser apenas impressão minha, mas quanto mais se fala no assunto, e sobretudo à medida que o tempo passa, é cada vez mais notória a falta de entusiasmo, senão mesmo a apatia, que perpassando todo o pré período oficial que lhe foi destinado, continua instalada pelo menos nestes primeiros dias da campanha propriamente dita.
Não é que sinta saudades de ver as ruas entulhadas de cartazes tipo “arraial saloio”. O que acho grave é que eliminado o espalhafato superficial – que é de saudar –, o tempo, o dinheiro e as energias que aí se poupam não tivessem sido dirigidas ao essencial; coisas tão simples como confrontar, debatendo ou simplesmente ir anunciando, o que as diferentes forças políticas concorrentes incluem, e as diferencia, nos seus programas eleitorais. Isto sim; é de lamentar!
Tão ou mais grave ainda, é que não fora os tempos de antena – que não entram nos orçamentos de campanha – quase que ficávamo-nos pelo “Melhor é possível” ou pelo “Que bom é ser açoriano” e seus sucedâneos, se a isso, ingénua ou franciscanamente, não quisermos associar o celebérrimo KIT.
Certo, certo é que cada vez mais se nota a crescente indiferença reinante; nem parece que só faltam dez dias para “a festa da democracia”, entretanto – comportamento gera comportamento – como que transformada numa calculista e burocrática rotina, com a qual, salvo raras e honrosas excepções, apenas têm contribuído para que, "mudando qualquer coisinha", o tempo se encarregue de fazer com que tudo fique na mesma!
Neste campeonato desigual, onde o “círculo de compensação” veio trazer algum alento aos menos poderosos, são naturalmente os “grandes” que mais gastam e desperdiçam. Mais gastam; porque só o somatório dos seus orçamentos ronda os 3MEuros. E desperdiçam; porque não é necessário ser profissional deste “metier” para se dar conta que, numa hora destas, tanto J. Sócrates como Manuela F. Leite para além de dispensáveis, são claros empecilhos para quem cá está.
Com justiça, o mesmo não se pode dizer das minúsculas formações partidárias que se esforçam por aproveitar “os restos”. Destes, para o bem e para o mal, mas assumidamente com grande desassombro, no rácio efeitos/meios destaca-se o MPT – Partido da Terra, isto, ainda antes da última “ajuda”; o “caso SATA”.
Não é que sinta saudades de ver as ruas entulhadas de cartazes tipo “arraial saloio”. O que acho grave é que eliminado o espalhafato superficial – que é de saudar –, o tempo, o dinheiro e as energias que aí se poupam não tivessem sido dirigidas ao essencial; coisas tão simples como confrontar, debatendo ou simplesmente ir anunciando, o que as diferentes forças políticas concorrentes incluem, e as diferencia, nos seus programas eleitorais. Isto sim; é de lamentar!
Tão ou mais grave ainda, é que não fora os tempos de antena – que não entram nos orçamentos de campanha – quase que ficávamo-nos pelo “Melhor é possível” ou pelo “Que bom é ser açoriano” e seus sucedâneos, se a isso, ingénua ou franciscanamente, não quisermos associar o celebérrimo KIT.
Certo, certo é que cada vez mais se nota a crescente indiferença reinante; nem parece que só faltam dez dias para “a festa da democracia”, entretanto – comportamento gera comportamento – como que transformada numa calculista e burocrática rotina, com a qual, salvo raras e honrosas excepções, apenas têm contribuído para que, "mudando qualquer coisinha", o tempo se encarregue de fazer com que tudo fique na mesma!
Neste campeonato desigual, onde o “círculo de compensação” veio trazer algum alento aos menos poderosos, são naturalmente os “grandes” que mais gastam e desperdiçam. Mais gastam; porque só o somatório dos seus orçamentos ronda os 3MEuros. E desperdiçam; porque não é necessário ser profissional deste “metier” para se dar conta que, numa hora destas, tanto J. Sócrates como Manuela F. Leite para além de dispensáveis, são claros empecilhos para quem cá está.
Com justiça, o mesmo não se pode dizer das minúsculas formações partidárias que se esforçam por aproveitar “os restos”. Destes, para o bem e para o mal, mas assumidamente com grande desassombro, no rácio efeitos/meios destaca-se o MPT – Partido da Terra, isto, ainda antes da última “ajuda”; o “caso SATA”.
Jornal de Capanha - Ao 9/10/2008 e 13/10/2008 (revisto e ligeiramente acrescentado)