Quando a base de uma qualquer estrutura cede, há que escorar as fundações, procurar a origem do problema, estudar as suas causas, analisar os recursos empregues – incluindo os humanos, sobretudo os mais responsáveis –, rever os métodos e os processos utilizados. Enfim; identificar tudo o que esteve directamente relacionado com o mal sucedido!
Quando a imponência da estrutura assenta no seu carácter, na sua longevidade – desde 1927; até nisso insistem na mentira! -, no aturado e humilde esforço empregue para que fosse paulatinamente elevada ao lugar de destaque que ocupa, as exigências de rigor e competência têm de ser redobradas!
Quando esta estrutura é o Clube Desportivo Santa Clara, colectividade abalada pela danosa gestão a que a sujeitaram nos últimos anos, cujas panaceias mais não têm sido do que sucessivas fugas para a frente ou reles operações de cosmética, é de crer não estarmos perante boa coisa. Bom. Quando os responsáveis por esta enormidade deixam de dar a cara e transferem para um maquilhador especialmente contratado para o efeito – sabe Deus como? - o desempenho das suas atribuições, de certo, o pior está para acontecer!
Continuo pessimista? Sim! Pessimista e agora curioso:
. Será que continuam a considerar-me pouco optimista os mesmos que assim procederam quando, para aí há uns sete anos, dizia ser só uma questão de tempo para ver o “Complexo Desportivo” responder pelas loucuras do futebol?
. Será que continuo sendo exagerado para os mesmos que assim pensavam quando; há dois, três, e quatro anos atrás já estimava ser cerca do dobro, o montante que responsáveis pelo CDSC insistiam em enumerar como sendo o passivo do clube?
. Será que, depois de lhes ter confrontado com as incorrecções e irregularidades contidas nos documentos que subscreveram, sancionaram e aprovaram, voltarei a ouvir de altos responsáveis do CDSC “que pelo menos por uma vez confie naquilo que dizem”?
É que, de importante, para melhor, POUCO OU NADA MUDOU!
O “Plano de negócios” em que tanto se empenharam foi a mais recente técnica de maquilhagem. Um documento tão profundo e rigoroso quanto o era um outro elaborado em tempos, quando se recomendava a criação da Santa Clara/SAD; um dossier que entre outras demonstrações da sua enorme credibilidade referia ser o “Estádio de São Miguel” propriedade do CDSC, em ambos com muito de comum, sobretudo ao nível dos seus mais activos e interessados promotores!
E para não variar, recentemente, alteram o “objectivo” principal. A subida à I Liga volta a ser o concentrado vitamínico recomendado; um “bluf” estafado. A falaciosa jogada com que procuram justificar o investir às cegas nos resultados desportivos para que estes, independentemente do preço a pagar, tudo possam resolver.
Um póquer de cartas velhas, agora com um crupiê novato no lugar do batido profissional. Mesmo assim, para já, ainda não resultou. Foi tal a desorientação na primeira vasa, que nem a apresentação de um novo reforço – saudades do C. Alberto Silva e do Leandro –, minimizou a frustração face às empolgantes expectativas criadas. Um “filme” que por não surtir os efeitos desejados, levou a produção à montagem da novela dos “três pontos a ganhar na secretaria”, como se aí residisse remédio para tanto mal.
Interessante, lá para mais tarde, será também perceber como irão compatibilizar o dito “plano de negócios” com o Orçamento antes aprovado, ou, que pretextos irão encontrar para justificar o injustificável? Que falta faz uma auditoria séria e independente! Esta sim, o verdadeiro momento da viragem!
Do próprio. In DSP Desporto/ Out. 2004
Quando a imponência da estrutura assenta no seu carácter, na sua longevidade – desde 1927; até nisso insistem na mentira! -, no aturado e humilde esforço empregue para que fosse paulatinamente elevada ao lugar de destaque que ocupa, as exigências de rigor e competência têm de ser redobradas!
Quando esta estrutura é o Clube Desportivo Santa Clara, colectividade abalada pela danosa gestão a que a sujeitaram nos últimos anos, cujas panaceias mais não têm sido do que sucessivas fugas para a frente ou reles operações de cosmética, é de crer não estarmos perante boa coisa. Bom. Quando os responsáveis por esta enormidade deixam de dar a cara e transferem para um maquilhador especialmente contratado para o efeito – sabe Deus como? - o desempenho das suas atribuições, de certo, o pior está para acontecer!
Continuo pessimista? Sim! Pessimista e agora curioso:
. Será que continuam a considerar-me pouco optimista os mesmos que assim procederam quando, para aí há uns sete anos, dizia ser só uma questão de tempo para ver o “Complexo Desportivo” responder pelas loucuras do futebol?
. Será que continuo sendo exagerado para os mesmos que assim pensavam quando; há dois, três, e quatro anos atrás já estimava ser cerca do dobro, o montante que responsáveis pelo CDSC insistiam em enumerar como sendo o passivo do clube?
. Será que, depois de lhes ter confrontado com as incorrecções e irregularidades contidas nos documentos que subscreveram, sancionaram e aprovaram, voltarei a ouvir de altos responsáveis do CDSC “que pelo menos por uma vez confie naquilo que dizem”?
É que, de importante, para melhor, POUCO OU NADA MUDOU!
O “Plano de negócios” em que tanto se empenharam foi a mais recente técnica de maquilhagem. Um documento tão profundo e rigoroso quanto o era um outro elaborado em tempos, quando se recomendava a criação da Santa Clara/SAD; um dossier que entre outras demonstrações da sua enorme credibilidade referia ser o “Estádio de São Miguel” propriedade do CDSC, em ambos com muito de comum, sobretudo ao nível dos seus mais activos e interessados promotores!
E para não variar, recentemente, alteram o “objectivo” principal. A subida à I Liga volta a ser o concentrado vitamínico recomendado; um “bluf” estafado. A falaciosa jogada com que procuram justificar o investir às cegas nos resultados desportivos para que estes, independentemente do preço a pagar, tudo possam resolver.
Um póquer de cartas velhas, agora com um crupiê novato no lugar do batido profissional. Mesmo assim, para já, ainda não resultou. Foi tal a desorientação na primeira vasa, que nem a apresentação de um novo reforço – saudades do C. Alberto Silva e do Leandro –, minimizou a frustração face às empolgantes expectativas criadas. Um “filme” que por não surtir os efeitos desejados, levou a produção à montagem da novela dos “três pontos a ganhar na secretaria”, como se aí residisse remédio para tanto mal.
Interessante, lá para mais tarde, será também perceber como irão compatibilizar o dito “plano de negócios” com o Orçamento antes aprovado, ou, que pretextos irão encontrar para justificar o injustificável? Que falta faz uma auditoria séria e independente! Esta sim, o verdadeiro momento da viragem!
Do próprio. In DSP Desporto/ Out. 2004