sexta-feira, julho 29, 2005

Santa Clara – Vida Nova




Na sequência, e em coerência com um processo iniciado há longos anos, é já hoje, Sexta-feira (29/07/05), pelas 14.00h, que irá ser formalizada no Tribunal de Ponta Delgada a lista de cidadãos; SANTA CLARA – VIDA NOVA.
O seu mandatário, o Sr. José Vieira Gomes, é sobrinho do Padre Fernando Vieira Gomes, antigo e saudoso pároco daquela paróquia, um acérrimo defensor, pelo menos desde 1956, da sua elevação a Freguesia!

De facto, SANTA CLARA, depois da sua “pia baptismal” e sede de paróquia ter feito largo périplo por ermidas, capelas e igrejas, cerca de 1728, perdeu para S. José o estatuto de Freguesia - a terceira em Ponta Delgada criada, constituída em 1580 por determinação do Bispo D. Pedro de Castilho - passando desde então a ser o singelo curato que o Padre Fernando encontrou quando a 8 de Dezembro de 1949 ali chegou.
Tal como no tempo da ditadura, os primeiros anos do regime democrático e a quase absoluta concentração de poder numa única força partidária que aconteceu até meados da década de noventa do século passado, pouco favoreceu os ancestrais anseios da população de Santa Clara, deixando marcas ainda hoje muito visíveis!
É portanto com alegria que se vê chegada a hora da primeira eleição para a Assembleia de Freguesia de Santa Clara, o culminar de um processo de forte interesse e mobilização popular para aquele lugar, demanda que ao ser retomada no início do século XXI, acabou resultando na proposta entregue na ALR em 2001, de tal forma consistente e mobilizadora que muito dificilmente poderia deixar de resultar na votação unânime e aclamada que acabou obtendo!

Porém, como nem tudo pode ser agradável, é com pena e alguma estranheza - depois de enumeras e insistentes tentativas - que não conseguimos ver também reflectida nesta PRIMEIRA eleição para a nova freguesia, uma plena conjugação de esforços capaz de remeter para segundo plano os interesses político partidários com isto reforçando o acto, e o esforço, fundacional de SANTA CLARA.

terça-feira, julho 26, 2005

O barulho das luzes

Nada como o “barulho das luzes” para atordoar. Sob o “barulho das luzes”, até vozes supostamente sensatas e conscientes soam como a dos mais vulgares comprometidos!Já ouvi, com grande pasmo porque vindo donde não esperava: “Já estou como o outro. Que se lixem as contas; quero é que o Santa Clara suba de divisão. Sabes que mais; vivósantaclara!”.
Não entendo a forma como gente responsável se vai entretendo com manobras de pseudo reciclagem de LIXO. Não é o simples “barulho das luzes” que transforma LIXO desprezível em LIXO útil. Sem regeneração LIXO é sempre LIXO!
Eu, por mim, continuo mantendo elevados índices de preocupação. Não posso esquecer:
1 - Aquele emaranhado de intenções (com um único objectivo definido e realizado) a que chamaram “Plano de Negócios”, e que já demonstrou, para além da incompetência de quem o engendrou, a fraude que ele próprio encerra;
2 - A elucidativa estratégia do processo eleitoral que se lhe seguiu;
3 - Que um dos momentos nobres entretanto ocorridos – a aprovação do orçamento para 2004/05 – já perdeu parte da sua dignidade (que tem a ver aquele documento com o que se tem passado ultimamente?);
4 - Nem da falta da aprovação de contas! A quem serve este atraso? Qual a origem do, pelo menos aparente, balão de oxigénio que equilibra o funâmbulo?
Humm. Quase esquecia; vem isso a propósito da rocambolesca estória do Livramento! Ou será Clayton?
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém
E agora, especialmente dedicada ao SPN (http://www.desabafoatlantico.blogspot.com/), mais detalhes:

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(click sobre cada um deles para aumentar. Mas não se assuste!)

Retalhos de uma análise (1998/2003) SÉRIA e COMPETENTE, sistematicamente ignorada, ou pior, apelidade de falsa e proveniente dos "profetas da desgraça". Quem apoucava o que então se dizia - e escrevia -, entretanto, fujiu "como ratos", e lá se vão mantendo calados como "zorras"!

1- "De facto, nos últimos seis anos, o desenvolvimento do CDSC foi desenhado através de uma politica orçamental e financeira sem quaisquer indícios de sustentabilidade duradoura. Os progressivos e gravosos deficits orçamentais, contrariando os que foram aprovados nas AG, conduziram aos gravíssimos desiquilibrios estruturais que o clube agora apresenta."
2- "Aqui, nem tampouco o CF esteve atento, não promovendo as acções a que é obrigado estatutariamente, e não garantindo a respeitabilidade e moralidade perante os contribuintes regionais"
3- "As operações bancárias contratualizadas pelo clube continuaram a ser configuradas com elevado risco, mantendo-se a consignação das receitas provenientes dos contratos de publicidade com o GR, e as posições avalistas de alguns sócios. Por outro lado a exclusividade de financiamento numa instituição de crédito tem refprçado os riscos e a dependência do CDSC perante terceiros."
4 - "A gravissima situação económica reclama (...):
1º - Efectuar uma auditoria ao CDSC, para permitir o apuramento total dos direitos e obrigações, escritos e não escritos (...)"

E depois disto o que aconteceu para além de sobrecarregar o clube com mais um vencimento principesco?

a) Fizeram um fraudulento PN para entreguegar como garantia real um bem que nada tinha a ver com o desvario irresponsável de quem geriu o clube nos últimos anos;

b)Elaboraram um orçamento 2004/2005 em que colocaram o futebol profissional a dar um resultado operacional positivo de cerca de 800.000E;

c) Continuamos a aguardar a apresentação das contas de 2004.

Será que se o CDSC relaxar no pagamento ao gestor, ele, tal como os jogadores, passa ter maior produtividade?

domingo, julho 24, 2005

CONTRIBUTOS II; Vulto

(click para aumentar; sobretudo a tela, apesar de desprovida de outra intenção que não a de "afogar o peixe", merece-o)
À esquerda; uma divagação do próprio Hermano.
À direita; a capa da minha primeira edição de "o barco e o sonho", uma soberba ilustração de Tomaz Borba Vieira para o primeiro livro de Manuel Ferreira, excelente colectânea de contos entre os quais destaco "o alevanto da isca". Este livro, entre outras preciosidades, incluíu também uma série de, tão singelas quanto belas, vinhetas da autoria de um outro amigo, neste caso, infelizmente, há muito fora do nosso convívio; o Zé Manel Cabral. José Manuel de Medeiros Cabral. Medeiros Cabral no universo dos artistas!

Recebido, sem pedido de publicação ("amanha-te". Sabias o risco que corrias!), do meu amigo - e camarada de muitas lutas, mas não coicidentes com a do Luís Silva Melo - Hermano Botelho de Almeida. Ele, como mais ninguém, entederá o que me "passa pela cabeça" quando me atrevo a ilustrar este seu poema da forma como o fiz :

VULTO

O som, o indivíduo
perdido, achado no labirinto.
Sem tempo, com gosto
desgosto na vida errante.
Arvore de braços estendidos
cercado, mar e ilha.
Silêncio, argúras e solidão.
Vou, fico, descanso, parto
que universo grande busco
na tertúlia do momento.
vinho, magnólia e tília.
Que fantasmas me cercam
no movimento do ser
quero, sou, medo, coragem.
O mundo lá fora
ergue-se como Adamastor bravio
mais do que eu
sou força dum povo
que busca a coesão
identidade, sonho e razão.

HAlmeida*

*Açoriano, emigrado em Portugal vai para 40 anos, a quem, em consequência de velhas e intermináveis discussões, para o “chatear”, (quase) sempre lhe chamo de português.
Vou já rever a minha posição!

sábado, julho 23, 2005

CONTRIBUTOS I; Os Açores com que sonhamos...


(click sobre a foto para aumentar)

Recebido, com pedido de publicação, do meu amigo - e camarada de luta - Luís Silva Melo:

Os Açores com que sonhamos
Tambem aprendi um pouco sobre a minha terra- outros tambem imaginaram... Tal como escutamos a lição, que nos inspirou, das pessoas de eleição... Vi, entre outras coisas, que os Açores sempre deram mais à patria do que receberam. Percebi que, isto de liberdade sempre teve inimigos de fora e de dentro..." Eramos pequeninos, crescemos entretanto. Pequeninos mas já protestavamos quando o professor exagerava na dose das reguadas...". Crescemos, entretanto...Sabemos muito bem o que queremos para a nossa terra...Vimos que é difícil sermos pessoas do nosso tempo e muito mais, pessoas com visão do futuro...Em tempo, a história mostra que foi uma minoria que quis uma ridícula autonomia, comparada com a que temos...Foram acusados de terratenentes.E era verdade. A conclusão, essa, nem tanto...No tempo vermelho seriam apelidados de reaccionarios. Hoje, talvez, em geito de auto-contenção benevolente, de sonhadores. Hoje, parece que todos têm imaginação para dizerem- Região Autónoma dos Açores...Talvez não tenham imaginação para dizerem - Açores Livres!- É. Andamos sempre trocados no tempo...Para percebermos o tempo em que vivemos, temos que ter um metodo de análise seguro. O mais seguro é o metodo chamado visão zeetetica- aquela que faz uma análise diacronica-crítica...Com ela, até podemos descobrir que nem sempre existiram pessoas...seres humanos, apareceram lá nos confins do tempo...Pois. Andamos sempre um passo atrás ou a um passo no nosso tempo...raramente conseguimos olhar pela janela da história e, lá do alto, nos apercebermos de nós proprios. Por isto, nem sempre vejo pessoas a exigir- Patria Açoriana! Pena...Talvez, amanhã, eles, quando saborearem o gosto da liberdade,apareçam...O que queremos?Queremos um fim e um meio. Pelo meio- a que aspiramos? Aspiramos ao direito à defesa da independência, de forma livre, democratica e consciente. Hoje, dizem-nos (diz a lei que estudei) que defender a independência é crime. Tambem Salazar dizia que todas a tendências políticas podiam concorrer a ser governo, mas proibiam a liberdade de organização. De manifestação e de reunião. É. Hoje dizem até que temos tudo isto. Falam no PDA, que é um partido nacional, sem meios e que apenas lhe foi permitido designar a sede para os Açores. E todos, aqueles que apenas conseguem ver para o seu tempo imediato, concordam. Dizem que temos um partido regional. Ou seja, que somos livres...Queremos que os impostos cobrados nos Açores sejam do conhecimento dos Açorianos.Hoje, aquilo que produzimos, vai para Portugal, para, depois, voltar sobre a forma de esmola, tal como um pai que recebe o dinheiro todo do filho e, depois, dá-lhe umas esmolas, esperando que ele se sinta agradecido...Queremos definir o regime da incidência dos impostos. Queremos que, o fundamental da organisação do Estado seja definido pelo Portugal que nos colonisa, sendo o resto tudo definido por nós. Entretanto, continuamos enredados, em leis gerais da república e em interesses específicos, nubelosamente definidos e facilmente contraditados por leis gerais da república que, sendo posteriores, facilmente as ofuscam, para apenas acrescentarmos a previdente interpretação destes princípios, feitas pelo Tribunal Constitucional...Queremos a existência de partidos regionais. Porque os partidos existentes não defendem partidos regionais? Porque, a existir um partido regional, este mesmo partido, que ainda não existe, iria meter pelos olhos dentro de todos que, os restantes partidos, são submissões das direcções partidarias nacionais...Queremos que aquilo que produzimos fique cá e seja nosso. O nosso espaço aereo que nos escapa. O nosso espaço marítimo que rende muito a Portugal. As contrapartidas, cuja maior parte Portugal sempre recebeu e continua a receber. Que Portugal fique, pois, com que é seu, mas NÃO NOS TIRE NADA! Portugal continua preocupadíssimo com os Açores, dizendo que nos dá esmola. Mas nós, porque sabemos quanto valemos, dispensamos essa caridade que nos é dada. Queremos, pois, que a negociação da Base das Lages e da nossa posição geo-estrategica, seja NOSSA! Queremos um referendo para os Açores. Se quem aspira a liberdade (tambem Marcelo Caetano dizia que todos eram marcelistas, mas, quando os portuguêses saborearam a liberdade, num estalar de olhos, todos lhe viraram as costas) tiver direito a manifestar-se. A reunir-se e a organisar-se, há-de ter direito ao referendo. Para que os açorianos digam se querem continuar a ser uma colonia ou a ser independentes.É isto, em resumo, o que queremos, quanto aos meios.Quanto aos fins? Se os Açorianos disserem que querem ser livres, queremos um regime de transição. Para que tenhamos uma liberdade pensada e preparada e para que Portugal, pela primeira vez, dê uma lição ao mundo de responsabilidade. De como se ajuda um país a ser livre. Os nacionalistas açorianos sabem quanto valem os Açores. Aquilo que, com tanta preocupação, com tanta ligeiresa e com tanta intoxicação ideológica, Portugal continua a negar...Com um desconcertante êxito, Portugal continua a colonisar os Açores porque não nos dá os direitos democraticamente aceites numa sociedade livre e democratica. Queremos uns Açores independentes. Que Portugal seja um país responsavel. Livre e que ajude a promover a liberdade no mundo...
Luís Filipe Ferreira da Silva Melo
20Julho de 2005

terça-feira, julho 19, 2005

URBANO


(ClicK na foto para a aumentar)
"Atelier com Gaivotas"
Óleo sobre tela, 140x180cm,1992
João Urbano Melo Resendes

Menção Honrosa do
PRÉMIO FIDELIDADE JOVENS PINTORES

Porque os cães ladram e a caravana passa – passam também as cadelas –, socorro-me do catálogo da “Meio Século de Arte nos Açores” (S.R.E.C/D.R.A.C., Horta, Maio de 1989), esta insuspeita selecção de Emanuel Feliz, Graça Toste e Tomaz Borba Vieira que reuniu com saber e felicidade; Domingos Rebelo, Canto da Maya, Machado da Luz, Maduro Dias, António Dacosta, Tomaz Vieira, José Nuno da Câmara Pereira, Maria Tomaz, Ana Vieira, Graça Costa Cabral, Luísa Constantina, Raposo França, Carlos Carreiro, Medeiros Cabral, Filipe Franco, Luís França Machado, e, claro, Urbano, usando-o para colocar, definitivamente, um ponto final já prometido, e não cumprido!
João Urbano de Melo Resendes nasce a 2 de Abril de 1959, Água Retorta, S. Miguel, Açores. Expõe publicamente pela primeira vez em 1975/76 nas colectivas da Escola Comercial e Industrial de Ponta Delgada, e, cedo, vê o seu trabalho ser reconhecido e distinguido.
Em 1989, com apenas 30 anos, Urbano já conta com mais de dez anos de exposição regular da sua obra, acolhida – e/ou apoiada –, entre outros, pelas seguintes entidades: Academia das Artes dos Açores, Museu de Angra do Heroísmo, Museu Carlos Machado, 1ª Bienal de Arte dos Açores e Atlântico, Marca Madeira 87, Arco 8, ESBAL, SNBA e Fundação Calouste Gulbenkian.
Só após tudo isto, associando sempre o talento ao esforço e ao rigor, aparece o TUDO MAIS, incluindo a exigente Slade.
Vão é vê-lo. Está na Fonseca Macedo até 24 SET.
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém

terça-feira, julho 12, 2005

COERÊNCIA vs HIPOCRISIA; Em prol da verdade


(Aumenta com um click, permitindo ler detalhes muito anteriores a 12/06/2002)




Com muita determinação e contra alguma hipocrisia, Santa Clara é já uma freguesia.

Não vale a pena fingir que tudo começou – e acabou – na unânime votação (ALR 12/06/02). Assim como não foi sério, logo depois desta, ter-se escrito: “ (…) Sobretudo da população de Santa Clara que, nos últimos tempos, tinha vindo a reivindicar com maior veemência a concretização deste objectivo, tendo sempre sido apoiada de perto nesta causa pela Câmara Municipal.” (Boletim Municipal "Onda" nº2).

Para o demonstrar sem retroceder muito no tempo – ao antes 25 Abril – e às preocupações que este assunto causou também ao saudoso Padre Fernando Vieira Gomes, bastará recuar até à altura em que a hegemonia; Partido, Governo, CMPD e Junta Freguesia, entendia ser mais importante manter unida a maior freguesia urbana dos Açores do que dela desanexar Santa Clara. Obrigado Aguinaldo de Almeida pela tua verticalidade!

Muda o tempo, mudam-se as vontades. Só não mudou a forte mobilização da população de Santa Clara, com a qual, e perante a eficácia do processo liderado por Mário Abrantes (do qual resultou a proposta entregue, em 2001, na ALR), muito dificilmente a votação do ano seguinte poderia deixar de ser unânime e aclamada!

Santa Clara perdeu tempo, e com ele, várias oportunidades de minimizar as agressões ambientais e sociais a que a submeteram. E isto aconteceu até já depois de um partido, "pequeno", sem representantes de S. Miguel na ALR, ter tomado a iniciativa que outros recusaram ter.
Estranho? Talvez não!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém

sexta-feira, julho 08, 2005

PORTAS DO MAR

Na discussão que no FOGUETABRAZE aconteceu, coloquei duas ou três questões de resposta fácil.
Por isso, e dado o ardor (mais de 70 comentários) e a sapiência exibida naquele debate, julguei receber, logo e já, resposta às mesmas.
Assim não aconteceu.
O que aconteceu, sem que minimamente o esperasse, foi receber as ditas respostas por via ordinária (CTT) .
Desta feita, já esta semana, atravancado na minha caixa de correio, estava uma interessante brochura – pena que o descuidado carteiro a tivesse dobrado, danificando-a seriamente – que para além de um grande contributo para uma compreenção global do projecto, também dava algumas das respostas pretendidas.
Elas aqui estão:


(clickando aumenta)
Mas a delícia estava neste “retalho” da capa:

(Click. Aumente. Encha a alma!)
O que, jurando não ser uma montagem, não posso deixar de dizer que me agrada, soberba e soberanamente!

terça-feira, julho 05, 2005

Derrubar limites



Ao invés do que acontece em Portugal – demonstrou-o o PR num dos seus recentes deslizes, ao descortinar limites para as autonomias –, a Espanha continua dando exemplos de aprofundamento democrático. Uma democracia que, é bom não o esquecer, tal como a portuguesa, também aconteceu após um longo, e bem mais tenebroso, período de trevas.
Está à vista – com resultados práticos – o esforçado propósito de consolidação da democracia espanhola. Foi assim no criar de riqueza; na sua distribuição com maiores preocupações de equidade social [em comparação com Portugal, enquanto para os cargos políticos as remunerações são inferiores, o salário mínimo é bastante superior, e o cabaz de compras bem mais barato], e ainda – “last bur not the least” –; na seriedade colocada quanto às questões de descentralização e reforço do poder das comunidades autónomas!
Os resultados estão aí: Ao exemplo da Catalunha, onde a partilha do poder com os partidos nacionalistas está consolidada, acresce agora o da Galiza, com o BNG de Quintana, após corrigir a sua mensagem, ganhando a possibilidade de marcar uma nova época.
Só no pequeno rectângulo os complexos coloniais permanecem; impedem os nacionalistas açorianos de participar na vida democrática, e sufocam abusivamente os autonomistas que recusam a submissão a “donos” ou tutores!
E que tal transformar o PDA num BLOCO NACIONALISTA AÇORIANO?
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém