terça-feira, outubro 25, 2005

Confira as diferenças




As obras, independentemente da sua importância, deixam sempre o registo dos seus autores; uma marca, indelével ou até pouco vincada, que, apesar do tempo – quando não mesmo por via deste –, nos permite aferir a determinação, o querer, o carácter – e também os “tiques” e os complexos – dos criadores (“pais fundadores”). Vejamos por exemplo:
ESTATUTO DA COMUNIDADE AUTÓNOMA DA GALIZA. ARTIGO PRIMEIRO;
1. Galicia, nacionalidad histórica, se constituye en Comunidad Autónoma para acceder a su autogobierno de conformidad con la Constitución Española y com el presente Estatuto, que es su norma institucional básica.
2. La Comunidad Autónoma, a través de instituciones democráticas, assume como tarea principal la defensa de la identidad de Galicia y de sus interesses y la promoción de solidariedad entre todos cuantos integram el pueblo gallego.
3. Los poderes de la Comunidad Autónoma de Galicia emanan de la Constitución, del presente Estatuto y del pueblo.
ESTATUTO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES. ARTIGO SEGUNDO;
1. A autonomia política, administrativa e financeira da Região Autónoma dos Açores não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição e do presente Estatuto.
2. A autonomia da Região dos Açores visa a participação democrática dos cidadãos, o desenvolvimento económico e social integrado do arquipélago e a promoção e defesa dos valores e interesses do seu povo, bem como o reforço da unidade nacional e dos laços de solidariedade entre todos os portugueses.
Dito isto, resta agradecer ao Marcio Nóbrega - madeirense dos quatro costados - a sua estimada oferta; "Estudo sobre o Poder Legislativo das Regiões Autónomas. Paulo H. Pereira Gouveia. Almedina. LTM Livraria Técnica da Madeira Lda.", de onde, sem grande trabalho de pesquisa, entre muito mais, pude retirar os excertos supra referidos.
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém

quinta-feira, outubro 20, 2005

Fotos para uma Maria ?!?!?!


Recorte de uma foto da Paralelo 38 (revista de bordo da Sata ) nº6, Verão de 2000


Recorte de uma foto do livro de Isabel Soares de Albergaria;
Quintas, Jardins e Parques da Ilha de São Miguel

Em ambos os casos, "clickando" sobre as imagens, estas apresentam-se ampliadas.

terça-feira, outubro 18, 2005

Maturidade e querer

Registo de algumas das muitas, e muito empenhadas, acções de campanha dos adversários de SANTA CLARA VIDA NOVA.
Mas quem, melhor do que Santa Clara, para resistir a "furacões"?




In Açores 16 Out-2005 ________In AO 05 Out - 2005

("Clickando" sobre cada uma das imagens permite ampliar e ler)

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Quem se der ao trabalho de fazer uma leitura global dos resultados eleitorais em Santa Clara – “Livra, até sinto ciúmes; só falam da Fajã de Baixo. Será que Santa Clara regressou ao habitual esquecimento?”, vai deparar-se, S.E.O. (anotei estes dados a partir dos editais afixados), com os seguintes resultados:


Ass. Municipal PD..... - 586 PSD / 272 PS / 44 CDU / 42 BE / 16 CDS/PP;
Câmara Municipal PD. - 689 PSD / 217 PS / 39 CDU / 26 BE / 9 CDS/PP;
Ass. de Freguesia SC. - 486 SANTA CLARA VIDA NOVA / 473 PSD.


Logo, há aqui, pelo menos uma, conclusão óbvia e indesmentível: dos 486 votantes em SANTA CLARA VIDA NOVA, 195 também contribuiram para a vitória de Berta Cabral, e destes, 112 para a de Dionísio Leite!
Visto desta forma, e tendo em conta a poderosa campanha visível a que se assistiu (o extraordinário empenho e directo envolvimento de Berta Cabral numa disputa de freguesia, acrescido do, por demais inusitado, também grande envolvimento da Junta de Freguesia de São José na mesma contenda), e para além desta, da manhosa campanha invisível (utilizando um ridículo, insistente e doentio anticomunismo a fazer lembrar “outros tempos”. E que continua após as eleições!) com que alguns foram minando o terreno, ganha redobrado realce a maturidade e o querer de quem será que ainda é necessário referendar? , desde há longos anos, sempre deixou muito claro desejar fazer de Santa Clara uma freguesia!

Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém

sexta-feira, outubro 14, 2005

MAU PERDER


(Click sobre a imagem para a ampliar)

Recorte da costa perto da Ponta Baltasar Roiz (Ponta da Eira como é conhecida em Santa Clara), com o falol em destaque.

Apropriando-me, para dele fazer título, de um termo usado num comentário recente – obrigado Zé do Ramalho. Agora, julgo já saber quem tu és! -, e depois de eu próprio ter sido testemunha presencial – podia até dizer vítima; mas não quero! (esta coisa dos virtuosos só dentro do Templo tem muito que se lhe diga. Como alguém me prevenia recentemente; “não te esqueças da parábola do Fariseu”) – do muito “mau perder” de alguém que, em abono da verdade devo dizer, na hora mais difícil até teve uma atitude digna e já aqui louvada, mas que entretanto, ao que parece, com o passar do tempo, em vez de cuidar da respectiva cicatrização, permite que lhe inflamem as feridas provocadas por uma peleja que não soube, não pode, ou não quis evitar (e nem foi ele o principal derrotado), não posso deixar de aqui registar três notas:

1 – Se Berta Cabral, depois de usar e abusar da sua origem santaclarense para justificar o enorme empenho que teve em prol da lista liderada pelo Sr. Ramos, conhecidos os resultados, passa logo a ignorar Santa Clara e rejubila com a vitória do PSD na Fajã de Baixo, e até, cometendo um erro (chamou-lhe Fajã de Cima), lhe chama “a sua” freguesia, não sei o porquê de tanto alarido por Mário Abrantes – membro destacado da lista SANTA CLARA VIDA NOVA, obreiro empenhado da proposta que acabou originando a criação da freguesia de Santa Clara, e militante de um dos partidos que acedeu a desistir de apresentar lista por Santa Clara para que o projecto “SANTA CLARA VIDA NOVA” pudesse sair reforçado – ter assumido como, também, sua – ou até do partido que integra - a vitória em Santa Clara.

2- Descansem os que se dizem preocupados com possíveis “manipulações”, vindas de onde quer que seja, sobre a lista SANTA CLARA VIDA NOVA. Nós – e Santa Clara não estaria tão prejudicada se outros tivessem a nossa firmeza – já demos provas de pensar pela nossa cabeça, e de não nos deixarmos levar pela mão seja de quem for. É só comparar!

3 – Os resultados globais das eleições em Santa Clara, só por si, dão bem conta do nível de esclarecimento – e, mesmo resistindo a muitas e descaradas provocações, foi enorme o nosso contributo neste sentido – daqueles que em nós confiaram o seu voto.

Em números aproximados foi assim:

Dos 2410 inscritos, votaram 1004, e destes;
Junta Freguesia - 486 SANTA CLARA VIDA NOVA / 473 PSD;
Câmara Municipal - 689 PSD / 217 PS / 39 CDU / 26 BE / 9 CDS/PP;
Assembleia Municipal - 586 PSD / 272 PS / 44 CDU / 42 BE / 16 CDS/PP.

Portanto, não vale a pena tentarem “misturar” aquilo que nós, desde o princípio, sempre soubemos separar.
Todos podiam “cantar” vitória. Se derrotados houve, nós bem que os tentamos evitar.
Cada um que assuma as suas responsabilidades.
Agora, é SANTA CLARA o que mais interessa!

terça-feira, outubro 11, 2005

Música prós meus ouvidos



Ainda não totalmente descomprimido da frenética energia que foi necessário ir buscar - eu pessoalmente julguei que já não a tinha - para não nos deixarmos “esmagar” por tão poderoso adversário (só com a lista adversária podíamos nós bem);
Confortado que está, no seu mais recôndito âmago, aquele recanto interior onde guardamos as causas, as pessoas, e as “coisas” que nos acompanham toda a vida, e pelas quais, desde quase menino sempre lutamos;
Já absorto nas muitas responsabilidades que nos aguardam, quer porque Santa Clara, de tão sacrificada que tem sido pouca ou nenhuma margem de manobra tem para mais, e novos, erros. Quer sobretudo porque, legitimamente, deverão ser grandes as expectativas que sobre nós recaiam, e maiores ainda os julgamentos que nos aguardam. Hoje, quase “em branco” para cumprir este meu opinativo compromisso semanal, não me ocorre mais nada do que deixar registo de duas singelas quadras (com um verso repetido para lhe dar musicalidade tipo marcha popular) que, no ardor da labuta, alguém – obrigado R. Libório -, detentor de bom ouvido musical, de uma alegria contagiante e uma enorme capacidade de trabalho, “impôs” aos nossos ouvidos:

Santa Clara é freguesia,
Para muitos foi boa nova.
Prà Junta de Freguesia,
Prà Junta de Freguesia,
Santa Clara Vida Nova.

Santa Clara é freguesia,
Para muitos foi boa nova.
Prà Junta de Freguesia,
Prà Junta de Freguesia,
LUÍS CABRAL e VIDA NOVA!

Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém

domingo, outubro 09, 2005

CONTRA VENTOS E MARÉS

As vitórias são tão mais saborosas quanto mais poderosos e valiosos são os nossos adversários!
O nosso principal adversário não foi, NUNCA o foi, a outra lista. Se assim fosse era claramente mais fácil.
O nosso principal adversário era muito mais poderoso:
- Foi a tardia tomada de posse da Comissão Administrativa para Santa Clara, e o modo como isto dificultou toda a nossa estratégia;
- Foi a inclusão na lista adversária da quase totalidade dos elementos da tal comissão, que desta forma não só passou a ter TODOS os cordelinhos à mão, como até passou a conhecer, detalhadamente, uma parte substancial dos nossos apoiantes (muitos deles vítimas de coacção primária);
- Foram os meios incomparavelmente mais poderosos com que nos defrontamos (muito do nosso material de campanha foi por nós produzido, e o pouco que aparecemos nos OCS exigiu muita imaginação e persistência), “abafando-nos” por completo;
Para nosso bem, só tarde de mais perceberam que SANTA CLARA VIDA NOVA se tratava, de facto, de um bom conjunto de “ossos duros de roer”; que as tais “favas contadas” afinal partiam imensos dentes!

Isto hoje acabou. Vamos virar a página!
Nunca como nos últimos tempos Santa Clara interessou tanto a quem dela sempre se esqueceu. Hoje, no início da tarde, todo o estado maior da CMPD estava em Santa Clara. Se daqui em diante, à nossa imensa vontade, determinação, vigor e dinamismo for possível juntar, pouco que seja, do interesse que Santa Clara, hoje, a tantos causou; é o que mais desejamos; É SANTA CLARA QUEM GANHA!

Adicionado ao muito dinamismo que demonstramos ter, e ao muito mais ainda que estamos dispostos a colocar ao serviço de Santa Clara, todas as boas vontades, quer vindas do GR quer da CMPD, são desejadas e queridas. É SantaClara que agradece, e assim terá mesmo VIDA NOVA!
VIVA SANTA CLARA
Nota final (especialmente dirigida ao Costa Cabral): Não gostei - não o esperava - de ver, na hora da dificuldade, o Sr. Ramos só!
Nós, os independentes dos quais por aqui tanto se disse ser "um saco de gatos", para o bem e para o mal, lá estávamos todos aguardando o resultado fosse este qual fosse! O Sr. Ramos, ele sim, pelo contrário, "sentiu na pele", em solidão, o travo da derrota. Isto foi tão mais visível quanto, durante parte da tarde todo o "estado maior" esteve em Santa Clara e por lá deixou ficar um "general". Enfim!

sábado, outubro 08, 2005

Porque não pôde ser antes...(III)


Reunião com o Director do Aeroporto de Ponta Delgada

Enquanto a outra lista, recorrendo ao erário público, re_re_reinaugurava, e pouco mais fazia do que alimentar o feguetório habitual, nós, junto de alguns dos principais parceiros de Santa Clara, estávamos já abrindo portas para o futuro - fosse quem fosse que por elas viesse a passar - e sendo agradavelmente surpreendidos pela disponibilidade e compreensão manifestada!

Porque não pôde ser antes... (II)




Reunião com o Director da antiga Junta Autonoma dos Portos de Ponta Delgada

Enquanto a outra lista, recorrendo ao erário público, re_re_reinaugurava, e pouco mais fazia do que alimentar o feguetório habitual, nós, junto de alguns dos principais parceiros de Santa Clara, estávamos já abrindo portas para o futuro - fosse quem fosse que por elas viesse a passar - e sendo agradavelmente surpreendidos pela disponibilidade e compreensão manifestada!

Porque não pôde ser antes...(I)


Jornal de Campanha Nº três
Páginas; 1 e 4



Jornal de Campanha Nº três
Páginas; 2 e 3

(clickando sobre cada uma das páginas, amplia, permintindo a leitura)

quinta-feira, outubro 06, 2005

O cúmulo...

...do populismo, da ignorância, do ridículo do, do...., do....


(clikcando autenta e possibilita a leitura)


Para os menos identificados com a situação, convém referir o seguinte:
1- O espaço em questão já havia sido inaugurado, e era usado desde há muito;
2- Um dos seus usos mais recentes, aliás denunciado no nº 2 do boletim de campanha da SANTA CLARA VIDA NOVA, até era do mais degradante que se possa imaginar (sala de chuto, é como chamam em Santa Clara ao local em questão);
3- Não obstante Santa Clara já ser uma freguesia há mais de três anos, o convite é feito pela junta de freguesia de S. José, e contém tiradas do genero: "na antiga carreira do tiro, nesta freguesia".
E, esta é que é esta, aqueles que só de há algum tempo para cá se dizem tão atentos e interessados em Santa Clara, sempre distrídos, são cumplices disto tudo. Haja Deus!

terça-feira, outubro 04, 2005

Futuro e cidadania


Jornal de Campanha Nº dois
Páginas; 1 e 4


Jornal de Campanha Nº Dois
Páginas; 2 e 3

(clickando sobre cada uma das páginas, amplia, permintindo a leitura)


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Quando, nunca como agora – Avelinos, Felgueiras, Isaltinos e Valentinos são só os mais mediáticos –, a dependência dos cofres camarários de receitas provindas dos “lóbis do betão” gera um novo tipo de caciquismo que começa também a instalar-se nos Açores, Santa Clara, já freguesia, soube encontrar uma resposta, moderna – aproximando-se do que aponta a AGENDA 21 LOCAL –, para as eleições de 0 9/10/2005!
Assim, tentando combater a suspeição, indiferença e pessimismo que varre a sociedade no seu todo atingindo já preocupantes proporções na coisa pública, um grupo de cidadãos do lugar onde a história indica ter nascido Ponta Delgada, reuniu vontades e corporizou-as num programa que desse resposta ás múltiplas necessidades da nova freguesia.
Toda a vida autárquica necessita de uma dinâmica de mudança que dê confiança aos eleitores. Nada melhor do que pessoas enraizadas na população, independentes dos partidos, mas aceites pela maioria destes, para se encontrar as soluções que tragam de novo credibilidade à política. Foi este o percurso seguido por SANTA CLARA VIDA NOVA, um caminho do qual sairão dignificados os partidos que souberam compreender que em face do pluralismo e qualidade dos candidatos apresentados, era sensato desistirem de apresentar alternativas.
Há ainda a registar, não só a singularidade do acontecimento, como também a lição de cidadania, e maturidade, dos que ousaram escolher novos caminhos!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém