Quem, na Rotunda que já foi “do Príncipe do Mónaco” e é hoje do “monumento à autonomia”, procurar com atenção – entrando pela Rua de Lisboa, à direita –, encontra ensombrada pela “obra de arte sem autor” que tem agora como companheira, a placa de basalto com letras de bronze que denomina o local; “Rotunda do Governo Interino”.
Esta é, creio, a única e envergonhada memória que Ponta Delgada exibe do 1º de Março de 1821, dia da proclamação da Independência de S. Miguel, consequência da revolução liberal que nesta cidade, então, aconteceu!
Acto menor, dizem uns; independência apenas da tutela sitiada então na Terceira!
Não quero – não sei – aprofundar o assunto, sugiro antes um bom naco de história [ilhas.blogspot.com/2005/03/OutrosMarços/1º Março de 1821], mas acho que não devo perder a oportunidade de referir que o grande protagonista da altura; José Medeiros da Costa Albuquerque, quarenta anos antes, já havia referido ser S. Miguel “o País mais fértil da Europa”. Interessa-me, isso sim, por contraponto àqueles que depreciativa e intencionalmente – dividir para reinar –, ignorando a ordem natural das coisas, confinam o nacionalismo açoriano à ilha de S. Miguel, enfatizar esta histórica normalidade; fora outras ocasiões, foi assim em 1781, 1821, 1895, 1921/22, 1924/25, 1975, 1978, e quando chegar ao almejado dia, assim será. Alguém tem de “puxar a carroça”!
Esta é, creio, a única e envergonhada memória que Ponta Delgada exibe do 1º de Março de 1821, dia da proclamação da Independência de S. Miguel, consequência da revolução liberal que nesta cidade, então, aconteceu!
Acto menor, dizem uns; independência apenas da tutela sitiada então na Terceira!
Não quero – não sei – aprofundar o assunto, sugiro antes um bom naco de história [ilhas.blogspot.com/2005/03/OutrosMarços/1º Março de 1821], mas acho que não devo perder a oportunidade de referir que o grande protagonista da altura; José Medeiros da Costa Albuquerque, quarenta anos antes, já havia referido ser S. Miguel “o País mais fértil da Europa”. Interessa-me, isso sim, por contraponto àqueles que depreciativa e intencionalmente – dividir para reinar –, ignorando a ordem natural das coisas, confinam o nacionalismo açoriano à ilha de S. Miguel, enfatizar esta histórica normalidade; fora outras ocasiões, foi assim em 1781, 1821, 1895, 1921/22, 1924/25, 1975, 1978, e quando chegar ao almejado dia, assim será. Alguém tem de “puxar a carroça”!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Cónicas do Aquém