Chegaram já há alguns anos, instalaram-se socializando a coberto de uma das nossas características mais marcantes; a passividade!
Quando a praga estava circunscrita e era mais fácil a sua exterminação, nada fizemos. Como de costume, aguardamos que agissem por nós.
Determinante foi também a ignorância. Confundindo estes trituradores insaciáveis com outros seres menos malignos com os quais desde há muito convivemos, contribuímos para a sua proliferação. Hoje estamos perante um fenómeno que atinge níveis catastróficos. Uma situação dramática pois esta nefasta espécie sobrevive à custa dos avultados prejuízos que causa e da enorme destruição patrimonial que provoca.
Refiro-me, claro, à infestação de térmitas – cryptotermes brevis – que grassa em Ponta Delgada, assumindo já contornos de calamidade pública sem que exista, ainda, uma estratégia de actuação concertada, superiormente definida, nem mesmo quando o assunto já chegou à Provedoria da Justiça!
Enganam-se os que pensam ser este um problema exclusivo da zona histórica da cidade. São já conhecidas infestações fora do núcleo central do burgo; desde a “Calheta” até Santa Clara.
Mais uma vez seria bom seguir o exemplo da Terceira, onde os nossos patrícios, bem mais cautelosos e precavidos – como sempre –, já fizeram os responsáveis encarar a situação sem rodeios.
Nós por cá; é o “assobiar para o lado” do costume!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém
Quando a praga estava circunscrita e era mais fácil a sua exterminação, nada fizemos. Como de costume, aguardamos que agissem por nós.
Determinante foi também a ignorância. Confundindo estes trituradores insaciáveis com outros seres menos malignos com os quais desde há muito convivemos, contribuímos para a sua proliferação. Hoje estamos perante um fenómeno que atinge níveis catastróficos. Uma situação dramática pois esta nefasta espécie sobrevive à custa dos avultados prejuízos que causa e da enorme destruição patrimonial que provoca.
Refiro-me, claro, à infestação de térmitas – cryptotermes brevis – que grassa em Ponta Delgada, assumindo já contornos de calamidade pública sem que exista, ainda, uma estratégia de actuação concertada, superiormente definida, nem mesmo quando o assunto já chegou à Provedoria da Justiça!
Enganam-se os que pensam ser este um problema exclusivo da zona histórica da cidade. São já conhecidas infestações fora do núcleo central do burgo; desde a “Calheta” até Santa Clara.
Mais uma vez seria bom seguir o exemplo da Terceira, onde os nossos patrícios, bem mais cautelosos e precavidos – como sempre –, já fizeram os responsáveis encarar a situação sem rodeios.
Nós por cá; é o “assobiar para o lado” do costume!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém