Suspendi a “gulosa” leitura de uma pilha de “papéis velhos” para assistir à celebração do 80º aniversário da “velha” AFPD, sessão onde foi reafirmado, por mais de uma vez, o determinante papel dos clubes no desenvolvimento do futebol, segundo alguns, em contraste com os modelos ecónomo/mercantilistas agora em moda.
Sobre este assunto estou em perfeita sintonia com o Prof. José Romão. Acrescentava apenas serem aqueles – os novos modelos – autênticas “bolas de neve” que na sua desvairada “fuga prá frente” atraem por sucção um sem número de oportuno/vigaristas!
Com corpo ali mas espírito ainda ocupado pelas leituras interrompidas, ocorreu-me o plano idealizado em 1923 para financiar o projecto de uma sede para a então AFSM, onde os 50c. (insulanos) tidos por necessários, seriam obtidos com a emissão de mil obrigações de 50$, subscritas equitativamente por cada um dos quatro clubes fundadores, que por sua vez as distribuiriam pelos seus associados. Ou, como, em anos seguintes, para cá trazer as equipas que ajudaram a promover a modalidade entre nós, era feito um acordo prévio (AFSM/clubes) garantindo a execução financeira da iniciativa.
Nas notícias recentes, e não obstante a facilidade com que agora se obtém “milho para os pardais”, são cada vez mais; as irregularidades, os arrestos, as hipotecas e penhoras.É o vil desrespeito pelo esforço colectivo anterior. “Mete nojo”!
Sobre este assunto estou em perfeita sintonia com o Prof. José Romão. Acrescentava apenas serem aqueles – os novos modelos – autênticas “bolas de neve” que na sua desvairada “fuga prá frente” atraem por sucção um sem número de oportuno/vigaristas!
Com corpo ali mas espírito ainda ocupado pelas leituras interrompidas, ocorreu-me o plano idealizado em 1923 para financiar o projecto de uma sede para a então AFSM, onde os 50c. (insulanos) tidos por necessários, seriam obtidos com a emissão de mil obrigações de 50$, subscritas equitativamente por cada um dos quatro clubes fundadores, que por sua vez as distribuiriam pelos seus associados. Ou, como, em anos seguintes, para cá trazer as equipas que ajudaram a promover a modalidade entre nós, era feito um acordo prévio (AFSM/clubes) garantindo a execução financeira da iniciativa.
Nas notícias recentes, e não obstante a facilidade com que agora se obtém “milho para os pardais”, são cada vez mais; as irregularidades, os arrestos, as hipotecas e penhoras.É o vil desrespeito pelo esforço colectivo anterior. “Mete nojo”!
Do póprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém