Nós, e toda a comunidade Macarronesa que já integra a UE, até por uma questão de solidariedade, devemos apoiar o povo irmão de Cabo Verde (sendo este o seu desejo) numa sua eventual pretensão de integração europeia!
Sobre este desígnio, depois de auscultada a vontade soberana do Povo, e ao invés do que em tempos aconteceu também connosco, não pode haver “meias tintas”; é necessário corrigir os erros da descolonização, e, já agora, terminá-la!
O facto da recente posição ter sido concertada por Mário Soares e Adriano Moreira, personalidades ideologicamente quase nos antípodas, só demonstra como se já está a atingir a cicatrização político/social que cimentará novos avanços.
Os Açores, no mínimo, têm o mesmo direito que foi reconhecido a Cabo Verde para serem um estado independente. Aliás, o nosso desejo de emancipação é bem anterior ao daquele arquipélago, e o desenvolvimento económico dos Açores – e, em 1975 isso ainda era mais notório –, tendo em conta aquele desiderato, sempre foi mais favorável do que o Cabo-verdiano.
Mas nem tudo são boas notícias; Mário Soares, quando questionado sobre a debilidade da economia Cabo-verdiana (A Capital 16 Março de 2005), respondeu: “(…) Mas isso pode-se arranjar. Do ponto de vista europeu são peanuts,(…). São porta-aviões no meio do Atlântico e que ligam à Europa, África, Brasil, América Latina. E à América do Norte”.
Vá lá saber-se porquê, pensei em Timor!
Sobre este desígnio, depois de auscultada a vontade soberana do Povo, e ao invés do que em tempos aconteceu também connosco, não pode haver “meias tintas”; é necessário corrigir os erros da descolonização, e, já agora, terminá-la!
O facto da recente posição ter sido concertada por Mário Soares e Adriano Moreira, personalidades ideologicamente quase nos antípodas, só demonstra como se já está a atingir a cicatrização político/social que cimentará novos avanços.
Os Açores, no mínimo, têm o mesmo direito que foi reconhecido a Cabo Verde para serem um estado independente. Aliás, o nosso desejo de emancipação é bem anterior ao daquele arquipélago, e o desenvolvimento económico dos Açores – e, em 1975 isso ainda era mais notório –, tendo em conta aquele desiderato, sempre foi mais favorável do que o Cabo-verdiano.
Mas nem tudo são boas notícias; Mário Soares, quando questionado sobre a debilidade da economia Cabo-verdiana (A Capital 16 Março de 2005), respondeu: “(…) Mas isso pode-se arranjar. Do ponto de vista europeu são peanuts,(…). São porta-aviões no meio do Atlântico e que ligam à Europa, África, Brasil, América Latina. E à América do Norte”.
Vá lá saber-se porquê, pensei em Timor!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Cónicas do Aquém