Uma semana após o seu passamento, fingindo ignorar os tempos últimos – vividos, coerentemente, "da sua maneira" –, quero aqui deixar registo, porventura surpreendente, do Zé Rosa Prof. de Ginástica, e, mais tarde, dedicado Director do CDSC; dois momentos, em mais de três décadas de amizade e cumplicidades!
O mais longínquo remonta a uma das primeiras competições no, então recém inaugurado, "Gimno-desportivo", com o Zé Rosa como responsável técnico da equipa de "futebol salão" que eu então integrava em representação da hoje; Escola Dominguos Rebelo. Na altura, só a sua bonomia permitiu disponibilizar os meios imprescindíveis (equipamento - incluíndo bola - e ginásio) para o excelente desempenho que obtivemos.
Foi ainda ele quem nos facultou; papel, máquinas de escrever e a poli copiadora, com o objectivo de editar o "jornal" que fazia a cobertura detalhada daquela competição, e que, por "vender como ginjas", nos chegou a permitir sonhar com uma viagem à Terceira!
Anos depois, em circunstâncias difíceis - ao serviço do CDSC -, voltamos a estar juntos em lides desportivas.
Daí o "Bonjour Mr. Fouché" com que nos cumprimentávamos; ele, ao evocar o jacobino extremista, "vingava-se" da austeridade que lhe era imposta como "acompanhante crónico" – tarefa a exigir disponibilidade que poucos tinham naquele elenco – da equipa, e eu, retribuía-lhe o epíteto, recordando a "pesada argumentação" que sempre usava para "levar a melhor" e justificar os desvios que a sua bonomia, na ocasião em prol dos futebolistas do clube, causava ao mirrado orçamento que havia para a gerir.
Tudo para quê – repetia ele, vezes sem conta, desde o fim da década de noventa para cá?
Pois foi; não sei para quê!
"Au revoir Mr. Fouché"
Do próprio. In Açoriano Oriental/Cónicas do Aquém
"Os cinco iniciais" num dos vários jogos do torneio.
Aqui somos:
O "Xico do Porto"(Francisco da Conceição Fernandes), o meu irmão Tony (António Pacheco de Melo), o "Xico Louro" ou "Xico de São Roque" (já falecido e de quem não me rocordo do nome completo), o Varão (Hermano Garcia Varão) e eu próprio (de cócoras para caber na foto eheheh).
Eramos então, como se vê, todos jovens entre os 16 e os 18 anos, e, quase todos, tão imberbes quanto gadelhudos."Ricos tempos"!
O mais longínquo remonta a uma das primeiras competições no, então recém inaugurado, "Gimno-desportivo", com o Zé Rosa como responsável técnico da equipa de "futebol salão" que eu então integrava em representação da hoje; Escola Dominguos Rebelo. Na altura, só a sua bonomia permitiu disponibilizar os meios imprescindíveis (equipamento - incluíndo bola - e ginásio) para o excelente desempenho que obtivemos.
Foi ainda ele quem nos facultou; papel, máquinas de escrever e a poli copiadora, com o objectivo de editar o "jornal" que fazia a cobertura detalhada daquela competição, e que, por "vender como ginjas", nos chegou a permitir sonhar com uma viagem à Terceira!
Anos depois, em circunstâncias difíceis - ao serviço do CDSC -, voltamos a estar juntos em lides desportivas.
Daí o "Bonjour Mr. Fouché" com que nos cumprimentávamos; ele, ao evocar o jacobino extremista, "vingava-se" da austeridade que lhe era imposta como "acompanhante crónico" – tarefa a exigir disponibilidade que poucos tinham naquele elenco – da equipa, e eu, retribuía-lhe o epíteto, recordando a "pesada argumentação" que sempre usava para "levar a melhor" e justificar os desvios que a sua bonomia, na ocasião em prol dos futebolistas do clube, causava ao mirrado orçamento que havia para a gerir.
Tudo para quê – repetia ele, vezes sem conta, desde o fim da década de noventa para cá?
Pois foi; não sei para quê!
"Au revoir Mr. Fouché"
Do próprio. In Açoriano Oriental/Cónicas do Aquém
"Os cinco iniciais" num dos vários jogos do torneio.
Aqui somos:
O "Xico do Porto"(Francisco da Conceição Fernandes), o meu irmão Tony (António Pacheco de Melo), o "Xico Louro" ou "Xico de São Roque" (já falecido e de quem não me rocordo do nome completo), o Varão (Hermano Garcia Varão) e eu próprio (de cócoras para caber na foto eheheh).
Eramos então, como se vê, todos jovens entre os 16 e os 18 anos, e, quase todos, tão imberbes quanto gadelhudos."Ricos tempos"!