Tenho um amigo com um percurso profissional semelhante ao do Armando Vara, também como ele, tardiamente recém-licenciado, porém não apadrinhado!
Tal como Vara, o meu amigo foi toda a vida – embora, ao invés do “sortudo”, em exclusividade quase absoluta – funcionário de uma das maiores empresas públicas. Para mais, a “sua ficha”, ao longo dos cerca de trinta anos de serviço, regista uma exemplar assiduidade. Isto até mesmo durante o período em que, como trabalhador estudante, foi obtendo a sua licenciatura; em direito registe-se!
Tal como Vara – mas com maior dedicação à empresa empregadora do que o “afortunado” servidor da res pública –, também o meu amigo exerceu funções políticas. Porém não remuneradas. O que, em condições “normais”, este sim, deveria ser factor preferencial para a obtenção de algum privilégio público.
Ao contrário de Vara, e talvez porque sempre se recusou em filiar num dos partidos que partilham o poder, o meu amigo sabe não lhe esperar nenhum “professional happy end”. Bem pelo contrário, nem o sindicato – a que tanto se dedicou – lhe consegue evitar a provável humilhação de uma prateleira em fim de carreira!
Resta acrescentar – só por curiosidade – que o “patrão” do meu amigo é aquele que, ultimamente, mais tem contribuído para que José Sócrates, o “nosso primeiro”, cumpra uma das suas promessas. Sim, aquele benemérito grupo empresarial que já empregou os filhos de Sampaio, Guterres, Edite, Marcelo e muitos outros que tais!
Tal como Vara, o meu amigo foi toda a vida – embora, ao invés do “sortudo”, em exclusividade quase absoluta – funcionário de uma das maiores empresas públicas. Para mais, a “sua ficha”, ao longo dos cerca de trinta anos de serviço, regista uma exemplar assiduidade. Isto até mesmo durante o período em que, como trabalhador estudante, foi obtendo a sua licenciatura; em direito registe-se!
Tal como Vara – mas com maior dedicação à empresa empregadora do que o “afortunado” servidor da res pública –, também o meu amigo exerceu funções políticas. Porém não remuneradas. O que, em condições “normais”, este sim, deveria ser factor preferencial para a obtenção de algum privilégio público.
Ao contrário de Vara, e talvez porque sempre se recusou em filiar num dos partidos que partilham o poder, o meu amigo sabe não lhe esperar nenhum “professional happy end”. Bem pelo contrário, nem o sindicato – a que tanto se dedicou – lhe consegue evitar a provável humilhação de uma prateleira em fim de carreira!
Resta acrescentar – só por curiosidade – que o “patrão” do meu amigo é aquele que, ultimamente, mais tem contribuído para que José Sócrates, o “nosso primeiro”, cumpra uma das suas promessas. Sim, aquele benemérito grupo empresarial que já empregou os filhos de Sampaio, Guterres, Edite, Marcelo e muitos outros que tais!
Salto à vara para os amigos de uns, sorte madrasta para os outros!
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém