Não aposto,
coisíssima nenhuma, mas estou certo que tal como Relvas, Gaspar já deve andar à
procura da porta de saída!
Destruída que
está a pouca economia que sobejava (a interna, porque falar no equilíbrio da
balança externa quando este foi conseguido sobretudo à custa do “esmagamento”
do poder de compra, vale muito pouco…);
emagrecido que foi, muito para além “das gorduras”, todo o tecido social e
humano do “cantão” que lhe entregaram para financeiramente afiambrar; desmascarados que estão os erros de Excel
com que, mesmo a propósito, foi acelerado o definhamento encomendado; encenada que foi a rábula do
“regresso aos mercados” (como se o verdadeiro encenador não fosse o BCE); feito tudo isso – e muito mais que
não devia –, prevejo que a “apoteose final”, precedendo a sua saída de cena,
esteja para breve. Para antes mesmo do mítico fim do “Plano de Ajustamento”. Convenientemente
para antes de ficar ainda melhor demonstrado o exagero da receita aplicada e o
consequente desperdício causado, quanto aos enormes sacrifícios impostos!
Numa coisa
Gaspar tem toda a razão: ele não foi eleito coisíssima nenhuma. Mas tal como
ele outros, tipo António Borges, que principescamente “pago por fora” governa e
comanda Passos Coelho, um primeiro-ministro que, também ele, não foi eleito
coisíssima nenhuma, pelo menos para fazer o que está fazendo!
Pior do que
Gaspar, por andarem mais próximos e a sua incompetência e/ou incoerência
mais nos tocar, são os seguidores locais do “passismo”: autêntica promessa de cura
que definha mais do que a doença! A estes tudo lhes serve para procurar salvar
a própria pele: ainda recentemente culpavam Passos Coelho pela derrota
eleitoral sofrida; agora, fingindo saciarem-se com o bónus oferecido a quem
liderou o exército derrotado, lá se estão a realinhar com o que sobra do moribundo
Relvas/passismo. Em tempos batiam palmas e cantavam loas às toneladas de betão
que se espalhou “a eito” em Ponta Delgada (dá dó passar, por exemplo, no Paim);
agora, que a “betoneira encravou”, as loas e as palmas são para um tido por
desejado “não mensageiro do betão”.
Para falar temos
gente. Coerência??; Cumprir com o combinado (uma simples resposta, acto de
mínima urbanidade)? Isso não! Coisíssima nenhuma!
A.O. 11/05/2013; “Cá à minha moda" (revisto e acrescentado)