Não, não se trata de para aqui trazer a decana das bandas de rock cá do sítio, meritória e tenazmente liderada pelo Tony Pimentel, os: “Passos Pesados”. E não o é, não porque esta o não merecesse mas porque, aqui e agora, Passos pesado é, digo eu, o “retrato” do estado de espírito do Primeiro-ministro de Portugal que, impreparado, obcecado e claramente “comandado” pelo escol ultra liberal experimentalista que o tem cativo, insiste em testar os limites da Constituição que em tempos se propunha alterar (e urge alterar, mas para permitir "Partidos Açorianos" e deixar de considerar "fascistas" aqueles que defendem a Independência dos Açores e da Madeira), mas que no entretanto mais não faz do que a tentar “esgaçar” . E fá-lo insistente e repetidamente!
Passos pesado, pesadíssimo, em especial quando
comparado com o seu vice, líder do partido que garante uma maioria
cumplicemente especada em Belém (dos pasteis, não da Palestina), um “Pálim” que
a cada dia se apresenta mais leve, levíssimo, tão frívolo que até “dá festa” a
fim de inaugurar um qualquer relógio em contagem decrescente para o que ele diz
ser o fim do ciclo de protectorado, quando todos – incluindo o próprio – sabem
que, adjectivado de “Resgate II”, “Cautelar I” ou do que quer que seja, a
decrescente contagem irá continuar, logo já em números negativos, ao longo de mais
tantos dias quantos possam conter, no mínimo, uma década.
O Passos pesado foi mais uma vez reprovado, afundado com
mais um chumbo, desta feita de forma unânime, sem deixar dúvidas a ninguém que
não a si próprio e a alguns dos seus. Chumbo pesadíssimo, corolário de uma
colecção de chumbos sem igual, o que em condições normais exigiria o assumir das
devidas consequências.
Valham-nos as “forças de bloqueio” que, por mais
estranho que pareça, também têm valido a Passos, o pesado. A ele e ao seu
governo, na medida em que, como é comummente aceite, o penúltimo chumbo
contribuiu fortemente para atenuar a austeridade tida por eles como redentora,
proporcionando os indicadores ditos de “inversão de ciclo” que tanto têm
excitado “os meninos rabinos”: pesados e levinhos!
E, porque eles são como São Tomé, só espero que a dose
de austeridade agora impedida com o chumbo “Pb13/0” continue a contribuir para
melhorar os índices que tanto os lisonjeia.A.O. 21/12/2013; “Cá à minha moda" (revisto e acrescentado)