Sem querer entrar em concorrência com os
muitos “Zandingas” habituais desta quadra, confesso que, como já há muito não
acontecia comigo, é grande a minha convicção de, finalmente, o “Ano Novo” poder
vir a ser melhor que o “Ano Velho”!
Não. Não é que tenha “embarcado” na
propaganda daqueles que não obstante ainda recentemente dizerem “se estar a
lixar para as eleições”, agora, dopados pelo frenesim pré eleitoral, até dizem terem-se já dissipado as “nuvens negras” que eles próprios, contra tudo e contra
todos, obcecadamente, se encarregaram de escurecer o mais possível (e não fora
o Tribunal Constitucional, ainda maior seria o negrume!).
Não. Definitivamente não “embarquei”, nem
“embarco”, na tão cínica quanto enganosa “cantiga” do desafinado duo “Pedro & Paulo”, sonambulamente dirigido a partir do palácio de Belém.
Esta minha
convicção – a de, finalmente, podermos vir a ter um “Ano Novo” melhor do que o
finado – é fundamentada numa premissa simples: depois de dois “anos horribillis”
difícil será vir, logo de seguida, um terceiro ainda pior! O grave é se a lei
das probabilidades não funciona! E os primeiros sinais não foram nada encorajadores:
não foi que Ponta Delgada atrasou-se na entrada do ano? Atrasada e envolta em
nevoeiro! E logo tudo isso a acontecer no ano em que, e tal como a minha
convicção apontava, era grande a vontade para encontrar uma réstia de
optimismo.
Bom. Ignoremos os presságios. Até porque
o dia um já passou, hoje é dia três, amanhã será Domingo, e para principiar
tivemos logo um feriado, uma Sexta e um Sábado, tudo de enfiada.
Que tenham TODOS um ano com muita saúde, próspero e feliz. Mas, não se esqueçam, isso só vai lá se cada fizer a sua parte! BOM ANO.
Que tenham TODOS um ano com muita saúde, próspero e feliz. Mas, não se esqueçam, isso só vai lá se cada fizer a sua parte! BOM ANO.
AO. 03/01/2015; “Cá à minha moda" (revisto e acrescentado)