Até pouco antes de 1998, início da era da leviandade e da ilusão, tendo como termo de comparação os restantes clubes de futebol nos Açores, tinha então o CDSC um nível de organização médio e era detentor de um património invejável – livre de ónus –, em nítida fase de crescimento e valorização. O clube era também já então, de modo sadio e dentro dos parâmetros da sua estrutura tradicional – e isso é fundamental dizê-lo – líder no panorama futebolístico dos Açores!
No auge das facilidades, ao dinheiro que então parecia fácil e inesgotável, não deram aplicação de médio e longo prazo por forma a potenciar crescimento sustentável e consolidado, acautelando assim o futuro do clube! Em vez disso, desbarataram sem pudor, gastando o que tinham e o que não tinham, satisfazendo oportunismos e clientelas, alimentando vaidades e vícios, tudo feito sem um mínimo de rigor e transparência, num sistemático rodopio de irregularidades que persistem sob a protecção de uma enorme teia de cumplicidades!
Não era necessário ser bruxo para adivinhar que tudo isso iria ser dramático para o “Santa Clara”; que a histeria (quase) colectiva um dia terá de ter fim; e que os vaidosos oportunistas, uns atrás dos outros – há que proteger a retaguarda –, assobiando para o lado, tentarão sair de mansinho para não agitar muito as águas.
Impõe-se uma auditoria. Já! Quem não deve, não teme.
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém
No auge das facilidades, ao dinheiro que então parecia fácil e inesgotável, não deram aplicação de médio e longo prazo por forma a potenciar crescimento sustentável e consolidado, acautelando assim o futuro do clube! Em vez disso, desbarataram sem pudor, gastando o que tinham e o que não tinham, satisfazendo oportunismos e clientelas, alimentando vaidades e vícios, tudo feito sem um mínimo de rigor e transparência, num sistemático rodopio de irregularidades que persistem sob a protecção de uma enorme teia de cumplicidades!
Não era necessário ser bruxo para adivinhar que tudo isso iria ser dramático para o “Santa Clara”; que a histeria (quase) colectiva um dia terá de ter fim; e que os vaidosos oportunistas, uns atrás dos outros – há que proteger a retaguarda –, assobiando para o lado, tentarão sair de mansinho para não agitar muito as águas.
Impõe-se uma auditoria. Já! Quem não deve, não teme.
Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém