O feriado de ontem e o encurtar de prazo que provocou – estes 1400 caracteres já são rotina de fim-de-semana – trouxe-me alguma inquietação. Reajo mal ao síndroma da folha fazia, sobretudo se espartilhado pelo tempo!
O título saiu com naturalidade. Não só o próprio 1º de Novembro o sugeria, como também, por ainda recentemente – na “defesa da honra” – ter sido fiel companheiro de ardina durante dois dias, dei sentido em concreto ao “Pão por Deus” da minha infância. Mas o tempo corre e eu continuo “bloqueado”! Assim sendo, o Pão por Deus “que se pode amanhar”, fica por conta de Inês Serra Lopes, e do Indy da semana passada:
O título saiu com naturalidade. Não só o próprio 1º de Novembro o sugeria, como também, por ainda recentemente – na “defesa da honra” – ter sido fiel companheiro de ardina durante dois dias, dei sentido em concreto ao “Pão por Deus” da minha infância. Mas o tempo corre e eu continuo “bloqueado”! Assim sendo, o Pão por Deus “que se pode amanhar”, fica por conta de Inês Serra Lopes, e do Indy da semana passada:
“Não é preciso confirmar o que a própria realidade atesta: o nosso sistema de Justiça é um verdadeiro passador no que toca à investigação de crimes como a corrupção e o tráfico de influências. O sistema é, em si mesmo, corrupto.
Há tempos apropriei-me de uma frase que me parece tristemente sintomática: somos o único país africano a norte de Gibraltar. Hoje, ocorre-me o que me disse, há mais de 10 anos, um amigo que andava então militantemente pela política: a distinção entre nós e os países africanos é que a corrupção lá não gera riqueza, porque o dinheiro é todo mandado para cá, para a Europa. Em Portugal, pelo contrário, o dinheiro da corrupção sempre fica por cá e vai, bem ou mal, alimentando a economia doméstica.”
Há tempos apropriei-me de uma frase que me parece tristemente sintomática: somos o único país africano a norte de Gibraltar. Hoje, ocorre-me o que me disse, há mais de 10 anos, um amigo que andava então militantemente pela política: a distinção entre nós e os países africanos é que a corrupção lá não gera riqueza, porque o dinheiro é todo mandado para cá, para a Europa. Em Portugal, pelo contrário, o dinheiro da corrupção sempre fica por cá e vai, bem ou mal, alimentando a economia doméstica.”
Pão o quê? “Halloween”, é que é!
Do próprio. In Açoriano Oriental/ Crónicas do Aquém.