terça-feira, outubro 11, 2005

Música prós meus ouvidos



Ainda não totalmente descomprimido da frenética energia que foi necessário ir buscar - eu pessoalmente julguei que já não a tinha - para não nos deixarmos “esmagar” por tão poderoso adversário (só com a lista adversária podíamos nós bem);
Confortado que está, no seu mais recôndito âmago, aquele recanto interior onde guardamos as causas, as pessoas, e as “coisas” que nos acompanham toda a vida, e pelas quais, desde quase menino sempre lutamos;
Já absorto nas muitas responsabilidades que nos aguardam, quer porque Santa Clara, de tão sacrificada que tem sido pouca ou nenhuma margem de manobra tem para mais, e novos, erros. Quer sobretudo porque, legitimamente, deverão ser grandes as expectativas que sobre nós recaiam, e maiores ainda os julgamentos que nos aguardam. Hoje, quase “em branco” para cumprir este meu opinativo compromisso semanal, não me ocorre mais nada do que deixar registo de duas singelas quadras (com um verso repetido para lhe dar musicalidade tipo marcha popular) que, no ardor da labuta, alguém – obrigado R. Libório -, detentor de bom ouvido musical, de uma alegria contagiante e uma enorme capacidade de trabalho, “impôs” aos nossos ouvidos:

Santa Clara é freguesia,
Para muitos foi boa nova.
Prà Junta de Freguesia,
Prà Junta de Freguesia,
Santa Clara Vida Nova.

Santa Clara é freguesia,
Para muitos foi boa nova.
Prà Junta de Freguesia,
Prà Junta de Freguesia,
LUÍS CABRAL e VIDA NOVA!

Do próprio. In Açoriano Oriental/Crónicas do Aquém