Recortes de imprensa (Fev. de 1926)
(Clicando amplia permitindo a leitura)
Foto recente ("roubada" aqui)
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Caiem os regimes, mas a propensão colonialista portuguesa – questão de sobrevivência, prova-o a história – pouco muda!
Vai para 79 anos, já “engatinhava” aquela que foi a mais longa ditadura da Europa, quando o Delegado Especial do Governo da Republica para os Açores – note-se a semelhança da designação –, por sinal açoriano (Cor. Silva Leal) que logo se fez acompanhar de um dos mais lúcidos e convictos autonomistas (Bruno Tavares Carreiro, que, na verdade, foi para além de autonomista), sob o lema; PELOS AÇORES, trava, e ganha, uma importante batalha em prol de objectivos vindos de 1895, garantindo então, além do mais, a manutenção da moeda própria!
Quase não deu tempo de comemorar. Pouco depois Salazar, por motivos economicistas, faz voltar tudo à primeira forma; em rigor, “dois passos atrás” do ex-ponto de partida!
Cerca de 80 anos depois, temos de novo quem nos represente de forma “Especial”, no caso, alguém que contrariando o último inquilino de Belém, acha – em meu entender MUITO BEM (nisto, e na NÃO concordância com o acrescento de mais mordomias ao cargo, não podíamos estar mais de acordo) – que no actual quadro a autonomia ainda não está esgotada. Boa! Indo por aí, que tal pensar já em extinguir o cargo, pois, sabe-se, custa “uma pipa de massa” a um país onde, também por razões economicistas – não o admitem, mas... – os filhos de “seus filhos” são obrigados a ir nascer longe, nalguns casos, mesmo ao outro lado da fronteira?
Quando poucos a tantos exigem tão grandes sacrifícios, manter um “contrapeso” que não obstante o pomposo do nome para pouco mais serve do que “cumprir a lógica do balanceamento de poderes”, é, creio eu, um luxo demasiado caro.
Deixem evoluir naturalmente – sem tutores (apeteceu-me escrever "olheiros". No AO resisti, aqui tiro partido de uma das vantagens dos "Blogs") desnecessários – a autonomia. Logo se vê!
Do próprio, in A. O. “à minha maneira”
Vai para 79 anos, já “engatinhava” aquela que foi a mais longa ditadura da Europa, quando o Delegado Especial do Governo da Republica para os Açores – note-se a semelhança da designação –, por sinal açoriano (Cor. Silva Leal) que logo se fez acompanhar de um dos mais lúcidos e convictos autonomistas (Bruno Tavares Carreiro, que, na verdade, foi para além de autonomista), sob o lema; PELOS AÇORES, trava, e ganha, uma importante batalha em prol de objectivos vindos de 1895, garantindo então, além do mais, a manutenção da moeda própria!
Quase não deu tempo de comemorar. Pouco depois Salazar, por motivos economicistas, faz voltar tudo à primeira forma; em rigor, “dois passos atrás” do ex-ponto de partida!
Cerca de 80 anos depois, temos de novo quem nos represente de forma “Especial”, no caso, alguém que contrariando o último inquilino de Belém, acha – em meu entender MUITO BEM (nisto, e na NÃO concordância com o acrescento de mais mordomias ao cargo, não podíamos estar mais de acordo) – que no actual quadro a autonomia ainda não está esgotada. Boa! Indo por aí, que tal pensar já em extinguir o cargo, pois, sabe-se, custa “uma pipa de massa” a um país onde, também por razões economicistas – não o admitem, mas... – os filhos de “seus filhos” são obrigados a ir nascer longe, nalguns casos, mesmo ao outro lado da fronteira?
Quando poucos a tantos exigem tão grandes sacrifícios, manter um “contrapeso” que não obstante o pomposo do nome para pouco mais serve do que “cumprir a lógica do balanceamento de poderes”, é, creio eu, um luxo demasiado caro.
Deixem evoluir naturalmente – sem tutores (apeteceu-me escrever "olheiros". No AO resisti, aqui tiro partido de uma das vantagens dos "Blogs") desnecessários – a autonomia. Logo se vê!
Do próprio, in A. O. “à minha maneira”