Penso em Santa Clara e logo me vem à memória os “Tanques do Óleo”: já estou convencido que o compromisso de os desactivar em 2013 “vai derrapar”, mas certo também estou que não será por muito mais tempo!
Penso em Santa
Clara e não posso deixar de me lembrar do “Matadouro”: Ohh como tudo aquilo já
podia estar, não fora a demanda judicial pela sua posse por via da “teimosia”
da presidência da CMPD, um tempo perdido de incalculável valor, sobretudo tendo
em conta que então ainda se vivia o “tempo das vacas gordas”!
Penso em Santa
Clara e sobressalta-me a “mesquinha vingança” consubstanciada nos sistemáticos
atrasos na requalificação da 2ª Rua de Santa Clara. Inícios de obra prometidos
e “reprometidos” consoante se tornava eleitoralmente oportuno – oh que agora se
diz de promessas eleitorais com maior consistência, só porque feitas por
adversários –, com o resultado que se conhece: NADA FEITO! A lista das “maldades” que a presidência da
CMPD tem feito a Santa Clara enchia por completo este espaço, mas para além de
lamentar a mais recente contradição do actual Presidente de Câmara (e
candidatado a novo mandato), que se auto intitulou “ homem sem medo de roturas”
mas no que respeita a Santa Clara em nada “rompeu” com o passado, dada a época,
prefiro preencher destes 2200 caracteres enunciando parte daquilo que já mudou
em Santa Clara, muito sem dúvida só possível dado o empenho das entidades directamente
responsáveis, mas tudo, estou certo, estaria praticamente na mesma não fora o
persistente empenhamento de “Santa Clara – Vida Nova”: desde logo o exemplo de
intervenção política em prol da cidadania activa dado por este movimento. Uma
acção dinâmica, proactiva, não vinculada a partidos políticos, mas não avessa
aos Partidos Políticos, bem pelo contrário, já que da maioria deles (a
lamentável excepção é o PSD: o que não pode deixar de estar directamente ligado
a uma encarniçada atitude de “mau perder” contraída em 2005!) recebe o mais
apreciável dos apoios: “não apresentarem listas à Assembleia de Freguesia de
Santa Clara em reconhecimento do bom trabalho efectuado”. Mas muitos outros
exemplos do que de diferente há em Santa Clara não faltam. Uma viagem entre a
“rotunda das cancelas da doca” e a “rotunda da antiga aerogare” será uma das
boas formas de ver, “in loco” e de forma concreta o “antes” e o “depois” de “Santa
Clara – Vida Nova”. Mas há mais, muito mais que não vê. E/ou até que nem se
pretende mostrar (é que apesar de tudo, ao contrário de outros – que com a
“caridade” fazem campanha – com “Santa Clara – Vida Nova” em questões de
solidariedade é regra a célebre frase bíblica: “o que a mão direita dá a
esquerda não necessita de saber”!
A.O. 02/08/2013; “Cá à minha moda" (revisto e acrescentado)